El beso de la mujer araña:
gênero, sexualidade e subversão
DOI:
https://doi.org/10.1590/2316-40185024Resumen
Este trabalho pretende realizar uma leitura crítica do romance El beso de la mujer araña (1976), escrito pelo argentino Manuel Puig, a partir de uma perspectiva que questiona os arranjos e as representações de gênero e sexualidade dentro do universo diegético da narrativa. É a partir das categorias de focalização, cunhada por Mieke Bal, e de performatividade, elaborada no campo dos estudos feministas por Judith Butler, que se pretende sustentar a leitura desse romance como uma alegoria política da economia do corpo, do gênero e dos afetos, sustentáculos para a proposta de uma ética da alteridade como alternativa aos valores patriarcais e heteronormativos que subordinam as possibilidades identitárias de gênero e de expressão do desejo sexual.
Referencias
ALÓS, Anselmo Peres (2002). O eu, o outro e a ética da alteridade: um diálogo intertextual entre Fernando Pessoa e Caio Fernando Abreu. Caligrama: revista de estudos românicos, Belo Horizonte, v. 7, p. 23-38, jul. Disponível em: <https://goo.gl/p5UzXu.> Acesso em: 31 ago. 2012.
ALÓS, Anselmo Peres (2009). Heterotopias do desssossego: literatura e subversão sexual na América Latina. Cerrados, Brasília, v. 27, p. 231-249. Disponível em: <https://goo.gl/pQJApo.> Acesso em: 20 ago. 2012.
ALÓS, Anselmo Peres (2010). Narrativas da sexualidade: pressupostos para uma poética queer. Estudos feministas, Florianópolis, v. 18, n. 3, p. 837-864. Disponível em: <https://goo.gl/CYCfgB.> Acesso em: 20 de julho de 2012.
ALÓS, Anselmo Peres (2011a). Gênero, epistemologia e performatividade: estratégias pedagógicas de subversão. Estudos feministas, Florianópolis, v. 19, n. 2, p. 421-449. Disponível em: <https://goo.gl/uOY0HO.> Acesso em: 1º jul. 2012.
ALÓS, Anselmo Peres (2011b). Prolegomena queer: gênero e sexualidade nos estudos literários. Cadernos de letras da UFF, Niterói, n. 42, p. 199-217. Disponível em: <https://goo.gl/dGRZfs.> Acesso em: 20 ago. 2012.
ALÓS, Anselmo Peres (2013). A letra, o corpo e o desejo: masculinidades subversivas no romance latino-americano contemporâneo. Florianópolis: Mulheres.
BAKHTIN, Mikhail (1993). A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. Tradução de Yara Frateschi Vieira. São Paulo: Hucitec; Brasília: UnB.
BAKHTIN, Mikhail (1997). Marxismo e filosofia da linguagem. 8. ed. Tradução de Michel Lahud e Yara F. Vieira. São Paulo: Hucitec.
BAKHTIN, Mikhail (1981). Problemas da poética de Dostoiévski. Tradução de Paulo Bezerra. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
BAL, Mieke (Ed.) (2004). Narrative theory: critical concepts in literary and cultural studies. London: Routledge, 4 v.
BAL, Mieke (1997). Narratology. 2nd edition. Toronto: The University of Toronto Press.
BHABHA, Homi K. (1998). O local da cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG.
BOOTH, Wayne (1983). The rethoric of fiction. 2nd ed. Chicago: University of Chicago Press.
BRITZMAN, Deborah (1996). O que é esta coisa chamada amor: identidade homossexual, educação e currículo. Educação & realidade, Porto Alegre, v. 21, n. 1, p. 71-95, jan./jun.
BUTLER, Judith (1993). Bodies that matter: on the discursive limits of “sex”. London: Routledge.
BUTLER, Judith (1997a). Excitable speech: a politics of the performative. London: Routledge.
BUTLER, Judith (1997b). The psychic life of power. Stanford: Stanford University Press.
BUTLER, Judith (1999). Gender trouble. 10th anniversary edition. London: Routledge.
BUTLER, Judith (2001). Corpos que pesam. In: LOURO, Guacira Lopes (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, p. 151-172.
BUTLER, Judith (2003). Problemas de gênero. Tradução de Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
CHATMAN, Seymour (1978). Story and discourse. Ithaca: Cornell UP.
CHATMAN, Seymour (1990). Coming to terms. Ithaca: Cornell UP.
DE LAURETIS, Teresa (1984). Alice doesn’t: feminism, semiotics, cinema. Bloomington: Indiana University Press.
DE LAURETIS, Teresa (1987). Tecnologies of gender. Bloomington: Indiana University Press.
FOUCAULT, Michel (1976). Histoire de la sexualité: la volonté de savoir. Paris: Gallimard.
GENETTE, Gérard (1972). Figures III. Paris: Seuil.
GENETTE, Gérard (1982). Palimpsestes: la littérature au second degrée. Paris: Seuil.
GENETTE, Gérard (1995). Discurso da narrativa. Lisboa: Vega.
GENETTE, Gérard (1998). Nuevo discurso del relato. Madrid: Cátedra.
GENETTE, Gérard (2004). Métalepse, de la figure à la fiction. Paris: Seuil.
HARAWAY, Donna (2000). Manifesto ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX. In: SILVA, Tomás Tadeu da (Org.). Antropologia do ciborgue: as vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica, p. 37-130.
HUTCHEON, Linda (1991). Poética do pós-modernismo: história, teoria, ficção. Tradução de Ricardo Cruz. Rio de Janeiro: Imago.
KINDT, Tom; MÜLLER, Hans-Harald (2006). The implied reader: concept and controversy. Translated by Alaistar Mathews. New York: Walter de Gruyter.
KOZAK, Claudia (1991). Una política del género. Cuadernos Americanos: nueva época, Méjico, año 5, v. 1, n. 25, p. 163-81.
PUIG, Manuel (1976/1994). El beso de la mujer araña. New York: Vintage Español.
RICE-SAYRE, Laura (1989). Dominação e desejo: uma leitura materialista-feminista de O beijo da mulher-aranha de Manuel Puig. Ilha do Desterro, Florianópolis, n. 22, p. 13-28, 2º sem.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
a) Los (los) autores (s) conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, siendo el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons de Atribución-No Comercial 4.0, lo que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y publicación inicial en esta revista.
b) Los autores (a) tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y reconocimiento publicación inicial en esta revista.
c) Los autores tienen permiso y se les anima a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) después del proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado (ver el efecto del acceso libre).
d) Los (as) autores (as) de los trabajos aprobados autorizan la revista a, después de la publicación, ceder su contenido para reproducción en indexadores de contenido, bibliotecas virtuales y similares.
e) Los (as) autores (as) asumen que los textos sometidos a la publicación son de su creación original, responsabilizándose enteramente por su contenido en caso de eventual impugnación por parte de terceros.