O quiasma e a experiência da infinitude nas obras de Rainer Maria Rilke e Clarice Lispector
DOI:
https://doi.org/10.1590/2316-40185317Resumen
Este artigo analisa como o quiasma, tanto em uma perspectiva retórica quanto fenomenológica, estabelece relações entre as obras de Rainer Maria Rilke e de Clarice Lispector, no momento em que os dois autores usam a palavra como forma de alcançar uma identificação plena do eu com o mundo.
Referencias
ADORNO, Theodor W. (1993) Teoria estética. Tradução de Artur Morão. Lisboa: 70.
ALONSO, Mariângela (2004). Dimensões especulares em A paixão segundo GH, de Clarice Lispector. Revista do SELL, Uberaba, v. 4, n. 2.
BACHELARD, Gaston (1993). A poética do espaço. Tradução de Antonio de Pádua Danesi. São Paulo: Martins Fontes.
BARTHES, Roland (1990). O óbvio e o obtuso: ensaios críticos III. Tradução de Léa Novaes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
BLANCHOT, Maurice (1987). O espaço literário. Tradução de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Rocco.
BLANCHOT, Maurice (1997). A parte do fogo. Tradução de Ana Maria Scherer. Rio de Janeiro: Rocco.
CAMPOS, Augusto de (2001). Coisas e anjos de Rilke. São Paulo: Perspectiva.
GOTLIB, Nádia Battella (1989). Uma aprendizagem dos sentidos. In: GOTLIB, Nádia Battella. Três vezes Clarice. Rio de Janeiro: Escola de Comunicação da UFRJ. v. 7, p. 12-24.
HARDENBERG, Friedrich von (Novalis) (1988). Pólen: fragmentos, diálogos, monólogo. Tradução, apresentação e notas de Rubens Rodrigues Torres Filho. São Paulo: Iluminuras.
LISPECTOR, Clarice (1964). A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Editora do Autor.
LISPECTOR, Clarice (1998). Água viva. Rio de Janeiro: Rocco.
LISPECTOR, Clarice (1999a). Para não esquecer. Rio de Janeiro: Rocco.
LISPECTOR, Clarice (1999b). Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco.
MAN, Paul de (1996). Alegorias de leitura: linguagem figurativa em Rousseau, Nietzsche, Rilke e Proust. Tradução de Lenita R. Esteves. Rio de Janeiro: Imago.
MERLEAU-PONTY, Maurice (1984). Textos escolhidos. Traduções e notas de Marilena de Souza Chauí, Nelson Alfredo Aguilar, Pedro de Souza Moraes. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural.
MERLEAU-PONTY, Maurice (1999). Fenomenologia da percepção. Tradução de Carlos Alberto Ribeiro de Moura. São Paulo: Martins Fontes.
MERLEAU-PONTY, Maurice (2000). O visível e o invisível. 4. ed. Tradução de José Artur Gianotti e Armando Mora d’Oliveira. São Paulo: Perspectiva.
NUNES, Benedito (1995). O drama da linguagem: uma leitura de Clarice Lispector. São Paulo: Ática.
RILKE, Rainer Maria (1965). Sämtliche Werke: Band II. Frankfurt: Insel.
RILKE. Rainer Maria (1995). Rodin. Tradução de Daniela Caldas. Rio de Janeiro: Relume-Dumará.
RILKE. Rainer Maria (1996). Cartas sobre Cézanne. Tradução e prefácio de Pedro Süssekind. 3. ed. Rio de Janeiro: 7Letras.
RILKE. Rainer Maria (2002). Os sonetos a Orfeu e elegias de Duíno. Tradução e introdução de Karlos Rischbieter com Paulo Gargunkel. Rio de Janeiro: Record.
RILKE. Rainer Maria (s.d.). Querida Lou. Tradução de Antônio Gonçalves. Sintra: Colares.
ROSSONI, Igor (2002). Zen e a poética auto-reflexiva de Clarice Lispector: uma literatura de vida e como vida. São Paulo: Editora da Unesp.
SCHAPIRO, Meyer (1996). A arte moderna: séculos XIX e XX. Tradução de Luiz Roberto Mendes Gonçalves. São Paulo: Edusp.
SCHILLER, Friedrich (1963). Cartas sobre a educação estética da humanidade. Introdução e notas de Anatol Rosenfeld. São Paulo: Herder.
SNOW, Edward (2001). Introduction. In: RILKE, Rainer. New poems. New York: North Point.
SUZUKI, Daisetz Teitano (1971). Introdução ao zen-budismo. Tradução e apresentação de Murilo Nunes de Azevedo. Prefácio de C. G. Jung. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
VINCI, Leonardo da (1997). Obras literárias, filosóficas e morais. Apresentação de Carmelo Distante. Tradução de Roseli Sartori. São Paulo: Hucitec.
WATTS, Alan W. (1979) O budismo zen. Lisboa: Presença.
WELLBERY, David E. (1998) Neo-retórica e desconstrução. Organização de Luiz Costa Lima e Johannes Kretschmer. Rio de Janeiro: Editora da UERJ.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
a) Los (los) autores (s) conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, siendo el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons de Atribución-No Comercial 4.0, lo que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y publicación inicial en esta revista.
b) Los autores (a) tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y reconocimiento publicación inicial en esta revista.
c) Los autores tienen permiso y se les anima a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) después del proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado (ver el efecto del acceso libre).
d) Los (as) autores (as) de los trabajos aprobados autorizan la revista a, después de la publicación, ceder su contenido para reproducción en indexadores de contenido, bibliotecas virtuales y similares.
e) Los (as) autores (as) asumen que los textos sometidos a la publicación son de su creación original, responsabilizándose enteramente por su contenido en caso de eventual impugnación por parte de terceros.