DIAGNÓSTICO PARTICIPATIVO DO SETOR SAÚDE NO MUNICÍPIO DE GOIANA (PE)
DOI:
https://doi.org/10.26512/2236-56562015e40068Palavras-chave:
análise participativa, participação social, Goiana, políticas de saúdeResumo
Este artigo objetiva apresentar um diagnóstico sobre a rede de atenção à saúde no município de Goiana no Estado de Pernambuco. A principal razão da escolha desta área é o rápido processo de transformações socioespaciais decorrentes de vários empreendimentos industriais que estão se instalando no seu território. A abordagem de investigação foi quantitativa e qualitativa, utilizando-se de técnicas de participação social nos debates da problemática e construção dos resultados. Verificamos que o setor saúde no município possui uma estrutura bastante deficitária. Este é um fato preocupante, pois existe uma tendência de aumento populacional no curto prazo. Também foram sugeridas propostas de aperfeiçoamento e criação de políticas públicas locais. Concluímos que o processo de diagnóstico pautado na participação é um valioso instrumento para o planejamento e a gestão local do setor saúde, porque propicia o emponderamento da população local sobre os seus problemas e as estratégias para o enfrentamento dos mesmos.
Referências
ARAÚJO, F. P. (2005). Migrantes Ricos e Migrantes Pobres: a herança da economia do Petróleo em Macaé/RJ. In: Encontro Nacional sobre Migrações, 4., Rio de Janeiro. Anais ... Rio de Janeiro: ABEP.
BRASIL. Ministério da Saúde. (2001). Programa Saúde da Família – PSF. Brasília: Ministério da Saúde.
BRASIL. Ministério da Saúde. (2005). O SUS de A a Z: garantindo saúde nos municípios. Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde.
BRASIL. Ministério da Saúde. (2006). Secretaria de Atenção À Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. 3. ed. Brasília: Ministério da Saúde.
BRASIL. Ministério da Saúde. (2007). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Manual dos comitês de mortalidade materna. 3. ed. Brasília : Editora do Ministério da Saúde.
CARVALHO, A. M.; SILVA, E. T.; TOTTI, M. E. (2005). Industrialización, urbanización y aumento de la violencia: un estudio de caso: Macaé RJ. In: Inseguridad, Riesgo y Vulnerabilidad: Congreso Internacional: Balance y Perspectivas del Análisis Territorial, 3., 2005, Anais... México: Red Nacional de Investigación Urbana, p. 15-38.
CENSO DEMOGRÁFICO 2010. Características da população e dos domicílios: resultados do universo. Rio de Janeiro: IBGE, 2011. 1 CD-ROM. In: http://www. ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/caracteristicas_da_populacao/ resultados_do_universo.pdf
CORDIOLI, S. (2001). Enfoque participativo no trabalho com grupos. In BROSER, M. (org.) Metodologia Participativa: Uma introdução a 29 instrumentos. Tomo Editorial, Porto Alegre: p. 25-40. FERIGATO, S. H. et al. (2012). O processo de envelhecimento e a problematização das práticas de saúde no Brasil. Revista Saúde em Debate CEBES, v. 36, n. 92, p. 86-96.
GURGEL, A. M. et al. (2009). Framework dos cenários de risco no contexto da implantação de uma refinaria de petróleo em Pernambuco. Ciência & Saúde Coletiva, v. 14, n. 6, p. 2027-2038.
JACOBO WAISELFISZ, J. (2012). Mapa da Violência 2012. Caderno complementar 1: Homicídio de Mulheres no Brasil. Rio de Janeiro.
MACHADO, C. V.; LIMA, L. D. de; VIANA, L. S. (2008). Configuração da Atenção Básica e do Programa Saúde da Família em grandes municípios do Rio de Janeiro, Brasil. Cad. Saúde Pública, v. 24, n. 1, p. 42-57.
PERNAMBUCO. Secretaria de Planejamento e Gestão. Agência Estadual de Pesquisas e Planejamento de Pernambuco – Condepe/Fidem. Norte Metropolitano e Goiana: oportunidades e desafios para o desenvolvimento regional sustentável. Recife, 2010.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.