PATRIMÔNIO CULTURAL E TERRITORIALIDADE NEGRA EM RIO CLARO - SP
DOI:
https://doi.org/10.26512/2236-56562013e39988Palavras-chave:
escravidão, patrimônio cultural negro, territorialidade, Rio Claro-SPResumo
A economia cafeeira, durante o final do século XIX,reuniu nas grandes fazendas monocultoras uma quantidade de escravos que povoou o interior paulista e também a cidade de Rio Claro na qual tinham vários ofícios. A criminalização das práticas e crenças da população afro-descendente foi objeto de legislação e reformas políticas que procuraram afastar os negros e mestiços das conquistas de seus direitos de cidadania. Entretanto, as práticas e saberes dessa população negra deram origem a um patrimônio cultural que se apresenta como espaços de memória e resistências, permitindo a produção de novos conhecimentos sobre a realidade social.
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