A cidade e seus espaços de contestação

Autores/as

  • Guilherme Felix Machado Filho Universidade Federal do Rio de Janeiro Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFRJ Av. Athos da Silveira Ramos, 274 - Bloco I, sala 19, CEP: 21941-916 - Brasil

DOI:

https://doi.org/10.26512/2236-56562020e40248

Palabras clave:

espaço político, política urbana, movimentos políticos urbanos

Resumen

Diante do processo de urbanização, a cidade, enquanto forma espacial urbana, não decorre em estrito do conjunto de necessidades urbanas, mas faz parte de objetivos que não são gerais, mas postos por aqueles que possuem maior força social, econômica e política. Diante disso, o presente artigo tem como objetivo analisar de que forma os espaços urbanos podem se transformar e são utilizados como espaços de contestação pelos movimentos políticos urbanos. Diante das diferentes abordagens da urbanização, concluiu-se que as mudanças empreendidas na cidade pelas políticas urbanas, na esteira do processo de urbanização, podem, de forma colateral aos interesses pretendidos, criar condições para a emergência de movimentos de contestação oriundos dos problemas sociais – e urbanos – suscitados ou incorporados a essas ações e que os espaços urbanos,, sobretudo aqueles formados por ruas e praças, são apropriados pelos movimentos políticos urbanos e transformados em instrumentos políticos de contestação.

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Publicado

2022-01-21

Número

Sección

Articulo

Cómo citar

A cidade e seus espaços de contestação. (2022). Revista Espacio Y Geografía, 23(2), 180-196. https://doi.org/10.26512/2236-56562020e40248