As formas simbólicas na arte de Vincent van Gogh: a tela “passeio ao crepúsculo” e a sua geograficidade em Saint-Rémy-de-Provence
DOI:
https://doi.org/10.26512/2236-56562020e40235Palabras clave:
geograficidade, filosofia das formas simbólicas, Vincent van GoghResumen
O artigo que apresentamos tem como finalidade discutir sobre a geograficidade e sua relação com a expressão artística. Para elaborarmos tal discussão, nos baseamos em Ernst Cassirer, o qual considera a arte como forma simbólica capaz de significar a vida, a existência e o mundo do artista. No caso específico deste texto, elaboramos um estudo sobre a tela “Passeio ao Crepúsculo”, de Vincent van Gogh, pintada entre 1889 e 1890 quando o artista holandês residia em Saint-Rémy-de-Provence (França). No debate proposto, consideramos a arte de Vincent van Gogh como forma de expressão criativa capaz de conformar seu mundo circundante, ou seja, de atribuir sentidos e significados à vida do artista, bem como ao espaço de sua existência. A arte se manifesta como expressão da consciência simbólica humana capaz de criar espaços de representação da estética, a partir da livre manifestação da criatividade e da imaginação, consideradas como verdades e realidades construídas pelo artista que é e está no mundo.
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