AS POLÍTICAS TRANSFRONTEIRIÇAS DO MERCOSUL E A FRONTEIRA BRASIL-PARAGUAI-ARGENTINA

Giuliano Silveira Derrosso; Mauro José Ferreira Cury

doi:10.26512/2236-56562018e40194

Autores/as

Giuliano Silveira Derrosso Doutor em Sociedade, Cultura e Fronteiras (UNIOESTE) Mestre em Administração (UEM). Graduado em Psicologia e Administração Professor na Universidade da Integração. Latino-americana (UNILA) e Centro Universitário Dinâmica das Cataratas (UDC) Av. Tarquínio Joslin dos Santos, 1000 - Lot. Universitario das Americas, Foz do Iguaçu - PR, CEP: 85870-650, Brasil
Mauro José Ferreira Cury Doutor em Geografi a pela Universidade Federal do Paraná - UFPR Mestre em Ciências da Comunicação pela ECA/USP, Pós Doutorado em Geografi a pela UFPR (2013) e Turismo, Lazer e Patrimônio pela Universitat de Barcelona (2015). Professor adjunto da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Docente no Programa de Pós-graduação em Sociedade, Cultura e Fronteiras (UNIOESTE) Av. Tarquínio Joslin dos Santos, 1300 - Lot. Universitario das Americas, Foz do Iguaçu - PR, 85870-650, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.26512/2236-56562018e40194

Palabras clave:

Mercosul, Tríplice Fronteira, Transfronterização

Resumen

A partir da implantação do MERCOSUL no ano de 1991, diversas foram as tentativas e aproximações na criação de políticas de integração do mercado comum entre os países participantes deste bloco. Além das questões comerciais procurou-se avançar em políticas de integração na área de educação, saúde, mobilidade urbana, dentre outros. O objetivo deste trabalho é o de recuperar o desenvolvimento das propostas do MERCOSUL para a região e principalmente confrontar com a realidade encontrada na Tríplice Fronteira do bloco, formado por Brasil – Paraguai – Argentina. Através de pesquisa documental e observação participantes, foi possível verificar o cotidiano desta fronteira e analisar o funcionamento das políticas de integração. Adotamos o termo Territorialidade Transfronteiriça do Iguassu (TTI) para melhor caracterizar este território e destacar as potencialidades de uma realidade transfronteiriça na região. A partir deste estudo, verifica-se que há muito que se avançar nas políticas de integração do bloco e principalmente na adesão destas propostas pelos países membros, que ainda não se vê refletida na prática nesta territorialidade. O que se percebe é movimentos locais e arranjos particulares que são realizados na Tríplice Fronteira como forma de se resolver problemas pontuais ou mesmo avançar em políticas de integração, longe das políticas de Estado e da filosofia do Mercosul.

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