MODELAGEM GEOESPACIAL APLICADA À ANÁLISE MULTITEMPORAL DA OCORRÊNCIA DA ESQUISTOSSOMOSE NO ESTADO DE SERGIPE 2010-2014
DOI:
https://doi.org/10.26512/2236-56562015e40064Palabras clave:
Esquistossomose, Geografia e Saúde, GeoprocessamentoResumen
A esquistossomose é uma doença milenar e, até hoje se constitui em um problema mundial de Saúde Pública. No Brasil, cerca de 25 milhões de pessoas vivem em áreas sob o risco de contrair a endemia (Brasil, 2014). O estado de Sergipe, no nordeste do Brasil, apresenta uma das maiores prevalências da endemia na Federação (Brasil, 2013). Diante disto, o estudo objetivou identificar áreas vulneráveis e diferentes situações de ocorrência da esquistossomose no estado de Sergipe. Inicialmente, a partir da base de dados do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE), 2010 a 2014, espacializou-se a prevalência. Em seguida, com base nas médias das prevalências municipais neste período, aplicou-se o modelo geoestatísticos por interpolação, Inverso da Distância Ponderada – IDW, para identificação das áreas de maior vulnerabilidade a ocorrência da doença no estado. Na análise temporal, 2010 a 2014, quase não foi evidenciada mudança no perfil epidemiológico do estado. O estudo identificou que os municípios de maior vulnerabilidade estão em seis dos oitos territórios estaduais, o que evidencia a alta incidência da doença. Concluindo que a população sergipana está, extremamente, vulnerável a ocorrência da esquistossomose e necessita da atenção do poder público para reverter esse quadro.
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