A CIDADE MUNDIAL DOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO ACIRRA A DIFERENCIAÇÃO DE LUGARES URBANOS NO PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO

Marcio  Pereira Santos

doi:10.26512/2236-56562012e39919

Autores/as

Marcio Pereira Santos Departamento de Geografia Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

DOI:

https://doi.org/10.26512/2236-56562012e39919

Palabras clave:

Globalização, Espaço, Lugar, Produção, São Paulo

Resumen

O advento da globalização, dominado pelo fenômeno da internacionalização do capital, vem influenciando as relações de produção entre sociedade urbana e espaço desde o final do século XX. Neste artigo, discutimos a diferenciação estrutural e social dos lugares urbanos na cidade mundial dos países em desenvolvimento utilizando como exemplo a cidade de São Paulo. Refletimos sobre como os lugares são diferenciados identificando algumas variáveis do processo de valorização do solo urbano e de produção de espaço, como a difusão da tecnologia, da ciência, da informação, novos formas de governança, administração e gerenciamento produtivo - que buscam facilitar o processo de acumulação e circulação de capital.

Referencias

ASSOCIAÇÃO VIVA O CENTRO. (1996). Propostas e Compromissos. Viva o Centro. São Paulo: Associação Viva o Centro/BM&F.

CARVALHO, C. S.; ROSSBACH, A. C. (2010). O Estatuto da Cidade: comentado. São Paulo: Ministério das Cidades/Aliança das Cidades, 120p.

CASTELLS, M. (2009). A questão Urbana. 6ª. ed. Rio de Janeiro:Paz e Terra. 1983. 4ª edição.

CASTELLS, M. (1986). Mudança tecnológica, reestruturação econômica e a nova divisão espacial do trabalho. Espaço e debates, 6(17): 05-23.

CORRÊA, R. L. (2006). O espaço urbano. São Paulo: Ed. Ática.

DAVIS, M. (2006). Planeta Favela. São Paulo: Ed. Boitempo.

GOTTIDIENER, M. (1993). A produção social do espaço urbano. São Paulo: Edusp.

GREGORY, D.; MARTIN, R.; SMITH, S. (1996). Geografia urbana num mundo em mutação. InGeografia Humana: Sociedade, espaço e ciência social. Rio de Janeiro:Jorge Zahar editor.

HARVEY, D. (2006). A produção capitalista do espaço.São Paulo: Ed.AnnaBlume.

HARVEY, D. (1993). A condição pós moderna.São Paulo: Edições Loyola.

HARVEY, D. (1993). A justiça social e a cidade. São Paulo: HUCITEC.

HARVEY, D. (1982). O trabalho, o capital e o conflito de classes em torno do ambiente construído nas sociedades capitalistas avançadas. Espaço e Debates, 6: 7-14.

HUCHZERMEYER, M. (2004). Subsídios habitacionais e segregação urbana: uma reflexão sobre o caso da África do Sul. Espaço e Debates, 24(45): 47-60.

IANNI, O. (2002). As Ciências Sociais na Época da Globalização. São Paulo: EDUSP.

INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DE SÃO PAULO – IPT. (2010). Mapeamento das áreas de risco do município de São Paulo. IPT/PMSP. http:// www3.pr efeitura.sp.gov .br/saffor_bueir os/FormsPublic/ serv2AreasRisco.aspx.Acesso em 22/08/2012.

LEBRET. P. J. L. (2004). Sondagem preliminar a um estudo sobre habitação em São Paulo - Fragmentos. Espaço e Debates. 24(45): 110-122.

LEFEBVRE, H.(1991). O direito à cidade. São Paulo: Ed. Moraes.

LEFEBVRE, H. (2004). A revolução urbana. Belo Horizonte: Ed. Humanitas-UFMG.

MARCUSE, P. (1997). The enclave, the citadel, and the ghetto: what has changed in the Post-Fordist U.S. city. Urban affairs review, 33(2): 228-264.

MARCUSE, P. (1997). The ghetto of Exclusionand the Fortified Enclave. American Behavioral Scientist. 4(3): 311-326.

MARCUSE, P. (2004). Enclaves, sim; guetos, não: a segregação e o estado. Espaço e Debates. 24(45): 24-34.

MARICATO, E. (2003). Metrópole, legislação e desigualdade. Estudos Avançados, 17(48): 151-166.

MARX, K. (1995). Concepção Materialista da História. In: GARDNER, P. (Org.). Teorias da História. Lisboa, Portugal: Fundação Calouste Gulbenkian p.153-169.

MARX, K. (1988). O Capital. Vol.1. São Paulo: Nova Cultural.

MARX, M. (1980). Cidade Brasileira. São Paulo: Melhoramentos/EDUSP.

MENDONÇA, J. G.; COSTA, H. S. M. (2004). Entre a homogeneização e a diversidade: ia segregação socioespacial na metrópole belo-horizontina e as especificidades do eixo sul. Espaço e Debates. 24(45): 75-87.

MORAES, A. C. R.; COSTA, W. M. (1987). A valorização do espaço. São Paulo: Ed. HUCITEC.

OADEER, M. A. (2004). Segregação étnica em uma cidade multicultural, Toronto, Canadá. Espaço e Debates. 24(45): 34-47.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO (2002). Plano diretor.Inhttp:// www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/desenvolvimento_urbano/ legislacao/plano_diretor/index.php?p=1386.PMSP. 212p. Acesso em 22/08/2012.

PRÉTECEILLE, E. (2004). A construção social da segregação urbana: convergências e divergências. Espaço e Debates. 24(45): 11-24.

QUINTO JÚNIOR, L. P. (2003). Nova legislação urbana e os velhos fantasmas. IEAUSP. Estudos Avançados, 17 (47): 187- 196.

REIS FILHO, N. G. (1994). São Paulo e outras cidades: produção social e degradação dos espaços públicos. São Paulo: Ed. HUCITEC.

SABATINI, F.; CÁCERES, G.; CERDA, J. (2004). Segregação residencial nas principais cidades chilenas: tendências das três últimas décadas e possíveis cursos de ação. Espaço e Debates, 24(45): 60-75.

SANTOS, M. (1996). A natureza do Espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Ed. HUCITEC.

SANTOS, M. (1994). Técnica, Espaço, Tempo. São Paulo: Ed. HUCITEC.

SANTOS, M. (1994). Por uma Economia Política da Cidade: o caso de São Paulo. São Paulo: Ed. HUCITEC.

SANTOS, M. (1991). Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Ed. HUCITEC.

SANTOS, M. (1990). Metrópole Corporativa e Fragmentada: O caso de São Paulo. São Paulo: Nobel/SEC.

SANTOS, M. (1987). O espaço do cidadão. São Paulo: Nobel.

SANTOS, M. (1986). Por uma Geografia Nova. São Paulo: Ed. HUCITEC.

SANTOS, M. (1982). Pensando o Espaço do Homem. São Paulo: Ed. HUCITEC.

SANTOS, M. P. (2000). O Bom Retiro: uma paisagem paulistana. Dissertação (Mestrado em Geografia Humana) - Universidade de São Paulo, USP/FFLCH/DG.

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO DE SÃO PAULO - SEMPLA. (2006). O município em mapas. São Paulo: DIPRO/SEMPLA. http:// smdu.prefeitura.sp.gov.br/indices_sociais/. Acesso em 29/08/2012.

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO DE SÃO PAULO - SEMPLA. (2007). Olhar São Paulo: contrastes urbanos. São Paulo: DIPRO/SEMPLA. http:// smdu.prefeitura.sp.gov.br/contrastes_urbanos/. Acesso em 29/08/2012.

SEABRA, O. C. L. (1996). A insurreição do uso. In: MARTINS, J.S. (Org.). Henri Lefebvre e o retorno à dialética. São Paulo: Ed. HUCITEC.

SOUZA, M. A. (1989). A identidade da Metrópole: a verticalização em São Paulo. Tese de livre docência. São Paulo, SP. DG/FFLCH/USP.

SPOSATI, A.; TORRES, H.; PASTERNAK, S.; VILLAÇA, F.; KOWARICK, L.; SCHOR, S. (2004). Debate: A pesquisa sobre segregação: conceitos, métodos e medições. Espaço e Debates, 24 (45): 87-109.

TOLEDO, B. L. (1981). São Paulo: três cidades em um século. São Paulo: Ed. Duas Cidades.

WORLD BANK. (2010). Connecting to compete: Trade Logistics in the Global Economy: The Logistics Performance Index and Its Indicators. The International Bank for Reconstruction and Development/The World Bank. 1818 H Street NW. http://siteresources.worldbank.org/INTTLF/Resources/LPI2010_for_web.pdf. Acesso em 22/08/2012