GEOGRAFIA DA MÚSICA DO DISTRITO FEDERAL

Autores/as

  • Frederico dos Santos Soares Universidade de Brasília, Departamento de Geografia, Laboratório de Sistemas de Informações Espaciais, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Asa Norte, 70.910-900 Brasília, DF, Brasil.
  • Osmar Abílio de Carvalho Júnior Universidade de Brasília, Departamento de Geografia, Laboratório de Sistemas de Informações Espaciais, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Asa Norte, 70.910-900 Brasília, DF, Brasil.
  • Neio Lúcio de Oliveira Campos Universidade de Brasília, Departamento de Geografia, Laboratório de Sistemas de Informações Espaciais, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Asa Norte, 70.910-900 Brasília, DF, Brasil.
  • Roberto Arnaldo Trancoso Gomes Universidade de Brasília, Departamento de Geografia, Laboratório de Sistemas de Informações Espaciais, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Asa Norte, 70.910-900 Brasília, DF, Brasil.
  • Renato Fontes Guimarães Universidade de Brasília, Departamento de Geografia, Laboratório de Sistemas de Informações Espaciais, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Asa Norte, 70.910-900 Brasília, DF, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.26512/2236-56562010e39858

Palabras clave:

geografia da música, cultura, espacialização, SIG

Resumen

A importância da música na cultura e por conseqüência na geografia cultural acontece, pois esta é uma das mais significativas representações culturais da sociedade, estabelecendo um inventário histórico e espacial. Sensível a esta realidade o presente trabalho tem por objetivo identificar e espacializar os diferentes eventos musicais no Distrito Federal anunciados na imprensa escrita, a fim de compreender quais os elementos que definem esta espacialização. A partir da distribuição dos eventos, é possível compreender a existência de padrões de consumo musical nas cidades satélites, bem como o acesso (de forma ampla) da população aos eventos anunciados, observando não só o custo necessário para o ingresso ao evento, mas também a sua localização e variação temporal no espaço. Para a realização deste trabalho foi pensada uma metodologia que permitisse compreender quais os elementos que contribuem para a quantificação e análise da distribuição espacial dos eventos musicais. Tal metodologia possibilitou entender a distribuição espacial da música e, conseqüentemente, da cultura que reafirma e define novas espacialidades, como no caso da diferenciação cultural entre o centro e o subcentro, bem como a configuração de espaços destinados à difusão e a construção da cultura local.

Referencias

AMMANN, S. B. (1987). Excluídos sim. Invasores não. In Paviani, A (org.) Brasília – Urbanização e Metropolização: a gestão dos conflitos em Brasília. Brasília: Editora da UnB. p. 107-123.

BOSSÉ, M. L. (2004). As questões de identidade em geografia cultural – algumas concepções contemporâneas. In: CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. (orgs). Paisagens, textos e identidade. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2004, pp. 157-179.

CARNEY, G.O. (1994). The sounds of people and places: a geography of American folk and popular music. Lanham, MD: Rowman and Littlefield.

CHAUÍ, M. (2006). Cidadania Cultural. Direito a Cultura. São Paulo. Fundação Perseu Abramo. p.65-102

CORNER, J. (1992). Representation and landscape: drawing and making in the landscape medium. Word and Image, 8: 246–75.

CORRÊA R. L. & ROSENDAHL, Z. (2003). Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

CORRÊA, R. L. (1989). O Espaço Urbano. Ática: São Paulo.

COSTA, L. (1965). Relatório de Lúcio Costa sobre o Plano Piloto de Brasília. In: Leituras de Planejamento e Urbanismo. Instituto Brasileiro de Administração Municipal. p. 343-354.

HARVEY, D. (1992). Condição Pós-Moderna. São Paulo: Edições Loyola.

MARCONDES, M. A. (1998). Enciclopédia da Música Popular Brasileira: Popular, Erudita e Folclórica. São Paulo: Art Editora.

LEYSON, A.; DAVID M., & GEORGE, R. (1998). The place of music. New York: Guilford Press.

LILLEY, K. (2000). Landscape mapping and symbolic form: drawing as a creative medium in cultural geography. In: COOK, I., COUCH, D., NAYLOR, S. & RYAN, J., (eds.), Cultural turns/geographical turns. London: Prentice Hall, 86-370.

LORNELL, K. & MEALOR, T. (1995). A&R men and the geography of piedmont blues recordings 1924-1941. ARCS Journal, 26(1):1-22.

NASH, P.H. (1968) Music regions and regional music. The Decan Geographer, 6: 1-24.

PAPAYANIS, M. A. (2000). Sex and the revanchist city: Zoning out pornography in New York. Environment and Planning D: Society and Space, 18: 341–353.

SANTOS, M. (1978). Por uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec.

SANTOS, M. (1996). Natureza do Espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Edusp.

SANTOS, M. (1997). Metamorfoses do Espaço Habitado. São Paulo: Hucitec.

SEDUH. 2004. Modelo de Gestão Estratégica do Distrito Federal. Brasília: Governo do Distrito Federal.

STEINGBERGER, M. (1998). Formação do aglomerado urbano de Brasília no contexto nacional e regional. In Paviani, A (org.). Brasília – gestão Urbana: conflitos e cidadania. Brasília: Editora da UnB. p. 23-54.

Publicado

2022-01-21

Número

Sección

Articulo

Cómo citar

GEOGRAFIA DA MÚSICA DO DISTRITO FEDERAL. (2022). Revista Espacio Y Geografía, 13(2), 225:251. https://doi.org/10.26512/2236-56562010e39858