APLICAÇÃO DE ROCHAS SILICÁTICAS COMO FONTES ALTERNATIVAS DE POTÁSSIO PARA A CULTURA DO ARROZ DE TERRAS ALTAS

Autores/as

  • Morel Pereira Barbosa Filho Embrapa Arroz e Feijão
  • Nand Kumar Fageria Embrapa Arroz e Feijão
  • Dionísio Ferreira Santos Embrapa Arroz e Feijão
  • Poliana Alves Couto CEFET, Goiânia, GO

DOI:

https://doi.org/10.26512/2236-56562006e39770

Palabras clave:

fertilização potássica, dissolução de potássio, Oryza sativa L., rocha potássica

Resumen

Conduziram-se três experimentos em casa de vegetação, sendo um de incubação sem plantas e dois com plantas. No primeiro, o objetivo foi avaliar a capacidade de liberação de K trocável para o solo de cinco fontes de rochas silicáticas de diferentes frações granulométrias e seus efeitos no pH do solo. O método empregado foi o de incubação da mistura de 600g de terra + o correspondente a cinco t ha-1 de cada material de rocha. No segundo, o objetivo foi avaliar a resposta do arroz, em termos de produtividade de grãos a doses de K2 O na forma de rochas silicáticas (0, 75, 150, 225, 300 kg ha-1), baseadas no teor total de cada material de rocha (brecha alcalina, ultramáfica alcalina e flogopitito). O terceiro teve por objetivo avaliar a influência de proporções de misturas dessas rochas silicáticas com o KCl na produtividade do arroz cv. Curinga. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com três, quatro e seis repetições no primeiro, segundo e terceiro experimento, respectivamente. A granulometria dos materiais foi padronizada em partículas <0,03mm. Como referência foram utilizados o KCl e uma testemunha sem K. A capacidade das fontes de rochas silicáticas de liberar K para o solo variou conforme a rocha silicática utilizada e o tempo de incubação, As frações de 45 e 60 meshes foram as que mais disponibilizaram o K trocável. As rochas ultramáfica alcalina e brecha alcalina mostraram-se mais eficientes em liberar K para o solo para todas as frações e tempo de incubação, sendo que a liberação máxima ocorreu aos 90 dias de incubação. O arroz de terras altas respondeu significativamente (P<0,05) e positivamente à aplicação de K na forma de rocha silicática quanto à produtividade de grãos, produção de massa de matéria seca e número de panículas/planta, porém a magnitude de resposta variou com a fonte de rocha silicática. A ultramáfica alcalina mostrou-se superior à brecha alcalina, não se diferenciando do KCl comercial como fonte de K. As produtividades de grãos e de massa da matéria seca tiveram aumentos significativos na medida em que aumentava a quantidade de KCl na mistura com as rochas silicáticas.

Referencias

ANDA, ASSOCIAÇÃO NACIONAL PARA DIFUSÃO DE ADUBOS. (2004) Anuário estatístico do setor de fertilizantes 2003. São Paulo, 158p.

LOPES, A. S. (2005) Reservas de minerais potássicos e produção de fertilizantes potássicos no Brasil. In: YAMADA, T.; ROBERTS, T. L. (Eds), Simpósio sobre Potássio na Agricultura Brasileira, Piracicaba. Anais., p. 21-32.

RITCHEY, K. D. (1982) O potássio nos oxissolos e ultissolos dos trópicos úmidos. Piracicaba, Instituto da potassa e fosfato, Instituto Internacional da Potassa. Boletim Técnico, 7, 69p.

Publicado

2022-01-21

Número

Sección

Articulo

Cómo citar

APLICAÇÃO DE ROCHAS SILICÁTICAS COMO FONTES ALTERNATIVAS DE POTÁSSIO PARA A CULTURA DO ARROZ DE TERRAS ALTAS. (2022). Revista Espacio Y Geografía, 9(1), 63-84. https://doi.org/10.26512/2236-56562006e39770