APLICAÇÃO DE ROCHAS SILICÁTICAS COMO FONTES ALTERNATIVAS DE POTÁSSIO PARA A CULTURA DO ARROZ DE TERRAS ALTAS
DOI:
https://doi.org/10.26512/2236-56562006e39770Palabras clave:
fertilização potássica, dissolução de potássio, Oryza sativa L., rocha potássicaResumen
Conduziram-se três experimentos em casa de vegetação, sendo um de incubação sem plantas e dois com plantas. No primeiro, o objetivo foi avaliar a capacidade de liberação de K trocável para o solo de cinco fontes de rochas silicáticas de diferentes frações granulométrias e seus efeitos no pH do solo. O método empregado foi o de incubação da mistura de 600g de terra + o correspondente a cinco t ha-1 de cada material de rocha. No segundo, o objetivo foi avaliar a resposta do arroz, em termos de produtividade de grãos a doses de K2 O na forma de rochas silicáticas (0, 75, 150, 225, 300 kg ha-1), baseadas no teor total de cada material de rocha (brecha alcalina, ultramáfica alcalina e flogopitito). O terceiro teve por objetivo avaliar a influência de proporções de misturas dessas rochas silicáticas com o KCl na produtividade do arroz cv. Curinga. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com três, quatro e seis repetições no primeiro, segundo e terceiro experimento, respectivamente. A granulometria dos materiais foi padronizada em partículas <0,03mm. Como referência foram utilizados o KCl e uma testemunha sem K. A capacidade das fontes de rochas silicáticas de liberar K para o solo variou conforme a rocha silicática utilizada e o tempo de incubação, As frações de 45 e 60 meshes foram as que mais disponibilizaram o K trocável. As rochas ultramáfica alcalina e brecha alcalina mostraram-se mais eficientes em liberar K para o solo para todas as frações e tempo de incubação, sendo que a liberação máxima ocorreu aos 90 dias de incubação. O arroz de terras altas respondeu significativamente (P<0,05) e positivamente à aplicação de K na forma de rocha silicática quanto à produtividade de grãos, produção de massa de matéria seca e número de panículas/planta, porém a magnitude de resposta variou com a fonte de rocha silicática. A ultramáfica alcalina mostrou-se superior à brecha alcalina, não se diferenciando do KCl comercial como fonte de K. As produtividades de grãos e de massa da matéria seca tiveram aumentos significativos na medida em que aumentava a quantidade de KCl na mistura com as rochas silicáticas.
Referencias
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