A QUANTIFICAÇÃO DA GEODIVERSIDADE E O POTENCIAL TURÍSTICO NO POLO VELHO CHICO – SE

Potira Meirelles Hermuche; Vitor João Ramos Alves; Osmar Abílio de Carvalho Júnior; Renato Fontes Guimarães; Roberto Arnaldo Trancoso Gomes

doi:10.26512/2236-56562018e40196

Authors

Potira Meirelles Hermuche Universidade de Brasília, Departamento de Geografi a, Laboratório de Sistemas de Informações Espaciais, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Asa Norte, 70.910-900. Brasília, DF, Brasil.
Vitor João Ramos Alves 2Universidade de Brasília, Departamento de Geografi a, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Asa Norte, 70.910-900. Brasília, DF, Brasil.
Osmar Abílio de Carvalho Júnior Universidade de Brasília, Departamento de Geografi a, Laboratório de Sistemas de Informações Espaciais, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Asa Norte, 70.910-900. Brasília, DF, Brasil.
Renato Fontes Guimarães Universidade de Brasília, Departamento de Geografi a, Laboratório de Sistemas de Informações Espaciais, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Asa Norte, 70.910-900. Brasília, DF, Brasil.
Roberto Arnaldo Trancoso Gomes Universidade de Brasília, Departamento de Geografi a, Laboratório de Sistemas de Informações Espaciais, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Asa Norte, 70.910-900. Brasília, DF, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.26512/2236-56562018e40196

Keywords:

abiotic variables, PDITS, geotourism

Abstract

Tourism has a great capacity to modify the socioeconomic reality of a region. The advent of the Program of Regionalization of Tourism proposed the decentralization of tourist destinations from the regional itineraries that show the natural heritage and, consequently, Geodiversity. The present research aims to quantify the Geodiversity of the Velho Chico Touristic Pole, relating to the existing tourist potentialities and the actions proposed by Planning of Integrated Sustainable Tourism Development (PDITS). The local Geodiversity quantifi cation method calculates the variability of the abiotic attributes (describe) in a given geomorphological unit. The classes of the normalized geodiversity index were: Very Low (0-2);Low (2-5); Moderate (5-7); High (7-9); and Very High (9-10). The research contributes to a critical refl ection of tourism in natural areas, seeking for the distribution of tourist attractions based on their geodiversity, improving the quality of life of the local population and conservation of natural heritage.

References

BENI, M. C. (2003). Análise Estrutural do Turismo. 8ª ed. São Paulo: Senac.

BENTO, L.C.M.; BRITO, A.L.; SEVERINO, E.A.S.; SILVA JUNIOR, I.B.; LISBOA, R.; ANDRADE, V.C.S. (2017). Metodologias de avaliação do patrimônio geomorfológico com vistas ao seu aproveitamento geoturístico – um estudo aplicado às quedas d’água do município de Indianópolis (Minas Gerais – Brasil). Revista Brasileira de Geomorfologia, v.18, n.3, p.657-670.

BRASIL. (1999). Ministério do Meio Ambiente. Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999. Disponível em: . Acesso em: 11 de outubro de 2018.

______. (2008). Lei nº 11.771, de 17 de de setembro 2008. Disponível em: . Acessado em: 30 de agosto de 2018.

______. (2013). Ministério do Turismo. Programa de Regionalização do Turismo - Diretrizes. Brasília/DF. 47p.

______. (2016). Ministério do Turismo. Programas Regionais de Desenvolvimento do Turismo (PRODETUR). Disponível em: . Acessado em: 22 de setembro de 2018.

EMBRAPA. (1979). Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Súmula da 10. Reunião Técnica de Levantamento de Solos. Rio de Janeiro, Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos (Rio de Janeiro, RJ), 83p.

GASTAL, S. & MOESCH, M. M. Turismo, políticas públicas e cidadania. Coleção ABC do Turismo. São Paulo: Aleph, 2007.

GODINHO, R.G.; CRISTÓVÃO, C.A.M.; SIMON, A.P.; ORSI, M.L.; OLIVEIRA, I.J. (2011). Geomorfologia e turismo no município de Pirenópolis (GO). Caminhos de Geografi a, v. 12, n. 37, p.73 – 84.

GRAY, M. (2004). Geodiversity: valuing and conserving abiotic nature. Londres: John Wiley & Sons Ltda, 434p.

______. (2005). Geodiversity and Geoconservation: what, why, and how? Geodiversity & Geoconservation, p. 4-12.

JORGE, M.C.O.; GUERRA, A.J.T. (2016). Geodiversidade, Geoturismo e Geoconservação: Conceitos, Teorias e Métodos. Espaço Aberto, v.6, n.1, p.151-174.

MEDEIROS, W. D. A.; OLIVEIRA, F. F. G. (2011). Geodiversidade, geopatrimônio e geoturismo em Currais Novos, NE do Brasil. Mercator, v. 10, n. 23, pp. 59-69.

MOURA-FÉ, M.M. (2015). Geoturismo: uma proposta de turismo sustentável e conservacionista para a região nordeste do Brasil. Sociedade & Natureza, v.27, n.1, p. 53-66.

NASCIMENTO, M. A. L.; MANSUR, K. L.; MOREIRA, J. M. (2015). Bases conceituais para entender Geodiversidade, patrimônio geológico, geoconservação e geoturismo. Revista Equador, v. 3, n. 4, p.48-68.

NASCIMENTO, M. A.; RUCHKYS, U. A. de; MANTESSO NETO, V. (2008). Geodiversidade, geoconservação e geoturismo – trinômio importante para a proteção do patrimônio geológico. São Paulo: Sociedade Brasileira de Geologia, 84p.

PALHARES, J.M.; GUERRA, A.J.T. (2016). Potencialidades no Município de Oiapoque, Amapá, para o Desenvolvimento do Geoturismo. Espaço Aberto, PPGG - UFRJ, V. 6, N.2, p. 51-72.

PEREIRA, E. O.; RUCHKYS, U. (2016). Quantifi cação e análise da Geodiversidade aplicada ao geoturismo na Área de Proteção Ambiental Sul da região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. Revista Ra’e Ga, v.37, p. 207 - 226.

SEDETEC/EMSETUR. (2009). Plano estratégico de desenvolvimento sustentável do turismo de Sergipe 2009-2014, Aracaju.

SERGIPE. (2012). Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável - PDITS. Polo Velho Chico. 283p., 2012. Disponível em: . Acessado em: 6 de setembro de 2018.

SEPLANTEC. (2004). Secretaria de Estado do Planejamento e da Ciência e Tecnologia. Superintendência de Recursos Hídricos. Sergipe: atlas digital sobre recursos hídricos. Aracaju: SEPLANTEC, CD-ROM.

SERRANO, E.; RUIZ-FLAÑO, E. C. (2007). Geodiversidad: concepto, evaluación y aplicación terrotorial. El caso de Tiermes Caracena (Soria). Boletín de la Asociación de Geógrafos Españoles. 45:79-98.

SILVA, C.R. (2008). Geodiversidade do Brasil: conhecer o passado para entender o presente e prever o futuro. Rio de Janeiro, CPRM, p.264/2008.

UFS. (2018). Universidade Federal de Sergipe. Museu Arqueológico do Xingó - MAX. Disponível em: . Acessado em: 01 de setembro de 2018.