Os estudos sobre os territórios de quilombo nas revistas brasileiras de Geografia (2000 - 2019)

Autores

  • Aline da Fonseca Sá e Silveira Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca. Rua General Canabarro, 485, Maracanã. Rio de Janeiro/RJ, CEP 20271-204, Brasil
  • Emerson Costa de Melo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense - Campus Avançado Maricá. RJ 114, KM 12,5, Ubatiba. Maricá/RJ, CEP: 24908-845, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.26512/2236-56562021e40266

Palavras-chave:

Comunidades negras, Territórios de quilombo, Periódicos de Geografia, Estudo qualitativo e quantitativo

Resumo

O presente artigo coloca em evidência os estudos sobre as dinâmicas socioespaciais inerentes aos processos de formação, resistência, territorialidade e identidade dos territórios de quilombo publicados em revistas brasileiras de Geografia entre os anos de 2000-2019. O levantamento realizado ao longo dos últimos 20 anos demonstrou o crescimento exponencial da produção e publicação de estudos referentes aos quilombos e quilombolas no período analisado, o que nos permitiu afirmar a indissociabilidade das Leis 10.639/03 e 10.678/03, que inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” e cria a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, respectivamente, como propulsoras de tais estudos sob a perspectiva da Ciência Geográfica. Para tanto, realizou-se um levantamento bibliográfico no acervo on-line de 88 periódicos de Geografia, classificados pelo Sistema de Avaliação Qualis Capes (quadriênio 2013-2016) em: A1 e A2 periódicos de excelência internacional; B1 e B2 excelência nacional; B3, B4 e B5 de média relevância e, ainda, C de baixa relevância científica, compondo uma base de dados de 2.456 exemplares de revistas analisadas.

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Publicado

01/21/2022

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Os estudos sobre os territórios de quilombo nas revistas brasileiras de Geografia (2000 - 2019). (2022). Revista Espaço E Geografia, 24(2), 50:70. https://doi.org/10.26512/2236-56562021e40266