Colonialismo como laboratório
“A Batalha de Argel” e a tortura como projeto de controle político.
DOI:
https://doi.org/10.26512/emtempos.v1i37.34139Palavras-chave:
Colonialismo. Repressão. Revolução.Resumo
O presente artigo tem por objetivo compreender como o colonialismo francês utilizou das práticas de tortura na Argélia como controle político através da análise do filme A Batalha de Argel dirigido por Gillo Pontecorvo. Desta forma, estabeleceremos conexões entre a repressão à luta pela independência, apoiado na ideologia da “guerra contrarrevolucionária” e os vínculos com os crimes contra a humanidade cometidos pelas ditaduras na América Latina. Por fim, analisaremos como as experiências de tortura na Argélia refletiram no Brasil através dos treinamentos das “Escolas de repressão francesa”.
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