The game Mancala as a pedagogical Ethnomathematics strategy

an experience report with a second grade elementary state school Professor Elídio Duque in Salinas City-MG

Authors

  • Adriana Lúcia Brandão Diogenes Instituto Federal do Norte de Minas Gerais
  • Graziele Santos Ferreira Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - Campus Salinas https://orcid.org/0000-0002-6863-2894

DOI:

https://doi.org/10.26512/emtempos.v1i36.31727

Keywords:

Ethnomathematics. Racial and ethnical Education. Mancala-kalah.

Abstract

This work aims at making an approach between ethnical, racial characteristics and mathematical concepts, seeking to initiate a change in the Eurocentric thought within the school context where the work has been done as well as view Math Science beyond numbers and calculus. Thus, it was established a parallel between the mathematical concepts and the ethnical, racial issues, a necessary demand due to implementation of the law 10.639/03. A pedagogical experience report was elaborated as an interdisciplinary assessment tool to conclude the second term of Pedagogy Course at Federal Institute Northern Minas Gerais (IFNMG) - Salinas campus. The research had a qualitative, descriptive approach based on a research action, supported by Ethnomathematics and the usage of Mancala- Kalah game. The theoretical reference was mainly supported by Grando (2004), Munanga (2005), D’Ambrósio (1986; 1998; 2005; 2011; 2012) and Brazilian law, the Federal Constitution of 1988. It was concluded that it is possible to implement the law 10.639/03 at math classes with activities that value reflection and discussions concerning Afro Brazilians values and knowledge, endorsed in a critical view, overcoming disciplinary fragmentation and recognizing the importance of Ethnomathematics Education that claims as one of its purposes value the math practiced by different peoples.

References

BRANSDSFORD, J. D.; BROWN, A. L.; COCKING, R. R. (Org.). Como as pessoas aprendem: cérebro, mente, experiência e escola. São Paulo: SENAC, 2007.

BRASIL, Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei Nº 10.639, de 09 de Janeiro de 2003: "História e Cultura Afro-Brasileira". Disponível em: <.http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 25 set. 2019.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ Constituiçao.htm. Acesso em: 09 out. 2019.

BRASIL. Lei nº 9.394/96, art 1 e 2. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm Acesso em: 25 set. 2019.

BRASIL. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília, DF: MEC, 2004

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.

CÂMARA, A.Z. O Cabelo de Cora. Rio de Janeiro:Pallas,2015.

D’AMBROSIO, U. Etnomatemática: Elo entre as tradições e a modernidade. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

______________. Da realidade à ação - reflexões sobre educação e matemática. São Paulo, SUMMUS/UNICAMP 1986.

______________. Etnomatemática: Arte ou técnica de explicar e conhecer; São Paulo-SP; Editora Ática; 4ª. Ed., 1998.

______________. Educação para uma sociedade em transição. 2. ed. Natal: EDUFRN, 2011.

______________.Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas, SP: Papirus, 2012.

FIORENTINI, D. ; LORENZATO,S. Investigação em educação matemática - percursos teóricos e metodológicos.3.ed ver Campinas.SP.2012.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 50. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.

_________. Política e Educação. Rio de Janeiro: Ed Cortez, 1995.

GIL, C. MANTVANI,R.(Trad.) Por que somos de cores diferentes? Brasil: Girafinha, 2006.

GRANDO, Regina Célia. O jogo e a matemática no contexto da sala de aula. São Paulo: Paulus, 2004.

INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS. Projeto Pedagógico: Curso de Pedagogia. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Salinas,2018.

LEITÃO,M. Flávia e bolo de chocolate. Rio de Janeiro: Rocco Primeiros Leitores,2015.

HOOKS, B.; RIZZI,N. (Trad.).Meu crespo é de rainha. São Paulo:Boitatá,2018.

MUNIZ, C. A. Brincar e jogar: enlaces teóricos e metodológicos no campo da educação matemática. Autêntica: Belo Horizonte, 2010.

MINAS GERAIS. Matriz De Referência Proalfa. Disponível em: http://www.simave.caedufjf.net/wp-content/uploads/2014/07/PROALFA-RP-LP-ALFA-WEB1.pdf Acesso em: 11/11/2019.

MUNANGA, K. (org.) Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério da Educação, 2005.

OLIVEIRA, A. L. de. A Bonequinha Preta. Belo Horizonte:Lê,2004.

OLIVEIRA, C. de C. Saberes e fazeres etnicomatemáticos de matriz africana. Rio de Janeiro,2012.

RAMOS, L. Sinto o que sinto: e a incrível história de Asta e Jaser.São Paulo: Carochinha,2019.

RIBEIR0, Rosani. Jogo: Mancala Kalah. Pro Letramento Matemática: Programa de Formação Continuada de Professores das Séries Iniciais de Ensino Fundamental. Poços de Caldas,2008.

SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 18. ed. Campinas: Autores Associados, 2009.

Published

2020-07-04

How to Cite

The game Mancala as a pedagogical Ethnomathematics strategy : an experience report with a second grade elementary state school Professor Elídio Duque in Salinas City-MG. Em Tempo de Histórias, [S. l.], v. 1, n. 36, 2020. DOI: 10.26512/emtempos.v1i36.31727. Disponível em: https://periodicostestes.bce.unb.br/index.php/emtempos/article/view/31727. Acesso em: 12 apr. 2025.

Similar Articles

31-40 of 47

You may also start an advanced similarity search for this article.