EMANCIPAÇÃO PELA EXPANSÃO DA INTELIGIBILIDADE - OU DO PROGRAMA PERMANENTE DE COLONIZAÇÃO DO PENSAMENTO
DOI :
https://doi.org/10.26512/dasquestoes.v8i2.37652Mots-clés :
Inumanismo, neorracionalismo, colonialidade, Reza NegarestaniRésumé
O objetivo da comunicação é apresentar a crítica ao universalismo hegeliano por meio das formulações neorracionalistas do filósofo iraniano Reza Negarestani. A partir do seu inumanismo é possível vislumbrar a reedição do projeto emancipatório por meio da tese da maior autonomia cognitiva (teórica e prática) inscrita na sociabilidade semântica e linguística de uma comunidade racional (seja a de humanos ou máquinas). Brevemente, teceremos algumas considerações sobre a tese de um programa permanente de colonialidade do pensamento advindo da adoção negarestaniana das prerrogativas principiológicas do solo epistêmico iluminista.
Références
BENSUSAN, Hilan. “zwischen Strom und Gestein”. In Os humanos e a pan-política dos vírus (2020a).
BENSUSAN, Hilan. Geist and Ge-Stell. Beyond cybernetic convergence of intelligence and the unity of normativity (2020b).
BORSANI, María Eugenia. Cosmopolítica como afrenta al narcisismo occidental. In. In. DasQuestões, Vol.8, n.2, abril de 2021.p. 3-10.
BRAIDOTTI, Rosi. The Posthuman. Cambridge, Polity Press, 2013.
CASTRO-GÓMEZ, Santiago; Grosfoguel, Ramon, editores. El girodecolonial: Reflexiones para uma diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre; Universidad Central; Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos; Instituto Pensar, 2007.
DUSSEL, Enrique. Europa, modernidade e eurocentrismo. In: Lander E, organizador. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 55-70.
FEDERICI, Silvia. O Calibã e a Bruxa: Mulheres, Corpo e Acumulação Primitiva. São Paulo: Elefante, 2017.
FIRESTONE, Shulamith. A Dialética do sexo. Coleção Bolso.
LE, Vincent. Spirit in the Crypt Negarestani Vs Land. In Cosmos and History: The Journal of Natural and Social Philosophy, vol. 15, no. 1, 2019.
MBEMBE, Achille. A universalidade de Frantz Fanon. Disponível em: https://profedmarcb.files.wordpress.com/2018/06/mbembe-achille-a-universalidade-de-frantz-fanon.pdf
MIGNOLO, Walter. Histórias locais/projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2003.
MIGNOLO, Walter. Introducción. In: Henry, Paget. El color de la razón. Henry Paget; Santiago Castro Gómez; Eze Chukudi; Compilado por Walter Mignolo – 1ª Ed. – Buenos Aires: Del Signo, 2008.
NEGARESTANI, Reza. Intelligence and Spirit. Urbanomic, 2018.
RIVERA, Cusicanqui Silvia. Ch’ixinakaxutxiwa. Una reflexión sobre prácticas y discursos descolonizadores. Buenos Aires: Tinta Limón, 2010. Pinturas. 80 pp.
SOUSA SANTOS, Boaventura de. O fim do império cognitivo: as afirmações das epistemologias do Sul. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.
VALENTIM, Marco Antonio. Extramundaneidade e sobrenatureza: ensaios de ontologia infundamental. Cultura e Bárbarie, 2018.
VATTIMO, Gianni. O fim da modernidade; niilismo e hermenêutica na cultura pós-moderna. São Paulo: Matins Fontes: 1996.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Metafísicas canibais: Elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo: Cosac Naifiy, 2015.
Téléchargements
Publié
Numéro
Rubrique
Licence
© Das Questões 2021

Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.