Plano de Ação para o Cooperativismo de Plataforma no Brasil

Autores

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Palavras-chave:

plataformas digitais, Economia Solidária, Políticas Públicas, Trabalho Digno

Resumo

No Brasil, atualmente, há cerca de 1,5 milhão de entregadores e motoristas (dados do IPEA) atuando por plataformas. Além deles, outros setores - do trabalho doméstico ao design - têm sido afetados recentemente pelo fenômeno do trabalho por plataformas. Pesquisas realizadas no Brasil indicam que as principais plataformas não cumprem parâmetros mínimos para a oferta de trabalho decente (dados do relatório Fairwork), tornando fundamental a elaboração de políticas públicas que garantam dignidade a trabalhadoras e trabalhadores. Para isso, são necessárias ações efetivas para este cenário. A necessária regulação do trabalho por plataformas, acompanhada de proteções trabalhistas, é um desafio urgente, e precisa estar articulada a políticas públicas de fomento ao cooperativismo de plataforma. Em linhas gerais, o cooperativismo de plataforma articula a potencialidade de tecnologias digitais a favor de lógicas cooperativistas, comunitárias e de economia solidária. Este manifesto nasceu do seminário Cooperativismo de Plataforma e Políticas Públicas, realizado em Porto Alegre em junho de 2022, foi ampliado para mais instituições interessadas, e delineia princípios e políticas públicas para o cooperativismo de plataforma no Brasil.

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Publicado

2025-01-28

Edição

Seção

Documentos CTS

Como Citar

Plano de Ação para o Cooperativismo de Plataforma no Brasil. (2025). Ciência & Tecnologia Social, 5(1), 143-153. https://periodicostestes.bce.unb.br/index.php/cts/article/view/57002