Mosaico de moléstias
panorama da pestilência humana na poética de Augusto dos Anjos
DOI :
https://doi.org/10.26512/cerrados.v31i59.42208Mots-clés :
Augusto dos Anjos, poesia, pestilência, morte, modernidade.Résumé
O presente artigo volta-se à restituição de Augusto dos Anjos no cenário dos estudos literários contemporâneos, visto ainda ser lacunar a atenção voltada aos seus escritos. A discussão lança foco sobre a linguagem da obra EU, cuja primeira publicação se deu no ano de 1912 em meio ao contexto de euforia das elites brasileiras com os ideais de progresso. Analisamos como o EU destoou do imaginário em torno da modernidade compulsória própria do entre-séculos XIX e XX, resultando no afastamento da crítica literária à época. Destacamos a importância do mergulho na textualidade augustiana, o que realizamos a partir de análises das representações das moléstias e da morte, esta considerada como tema-chave da existência humana.
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