Prazeres falsos, boas amizades

Autores

  • Marco Zingano Universidade de São Paulo - São Paulo - SP - Brasil

DOI:

https://doi.org/10.14195/1984-249X_34_12

Palavras-chave:

Amizade, Virtude, Utilidade, Prazer, Ética

Resumo

Neste artigo, pretendemos explorar a análise de Aristóteles sobre a amizade, examinando os três objetos de amizade - a virtude, a utilidade e o prazer. Explicaremos também por que razão estes três objetos da amizade colocam um desafio à definição da amizade como uma entidade comum e singular, a saber, como uma benevolência recíproca e consciente dotada de efeitos práticos. Mostra-se que os objetos da amizade são parte integrante do tipo de relação pessoal que a amizade constitui, tornando impossível uma definição comum.

Referências

CURZER, H. (2012). Aristotle and the Virtues Oxford, Oxford University Press.

FORTENBAUGH, W. (1975). Aristotle’s Analysis of Friendship: Function and Analogy, Resemblance, and Focal Meaning. Phronesis 20, n. 1, p. 51-62.

FREDE, D. (1985). Rumpelstilskin’s Pleasures: True and False Pleasure in Plato’s Philebus. Phronesis 30, n. 2, p. 151-180.

IRWIN, T. (1985). Aristotle’s Conception of Morality. Proceedings of the Boston Area Colloquium in Ancient Philosophy 1, p. 115-143.

IRWIN, T. (2007). The Development of Ethics - vol. I: From Socrates to the Reformation Oxford, Oxford University Press .

JOACHIM, H. (1951). Aristotle - The Nicomachean Ethics Oxford, Oxford University Press .

MUNIZ, F. (2014). Propositional Pleasures in Plato’s Philebus. Journal of Ancient Philosophy 8, n. 1, p. 49-75.

PENNER, T.; ROWE, C. (2005). Plato’s Lysis Cambridge, Cambridge University Press.

ROTH, M. (1995). Did Plato nod? Some conjectures on Egoism and Friendship in the Lysis. Archiv für Geschichte der Philosophie 77, n. 1, p. 1-20.

ZINGANO, M. (2015). Friendship and the Conceptual Unity in the Eudemian Ethics and the Nicomachean Ethics. Apeiron 48, n.2, p. 195-219.

Downloads

Publicado

2024-08-06

Edição

Seção

Artigos

Como Citar