O OUTONO DE NUNO JÚDICE SOB A ÓTICA DA FENOMENOLOGIA DE ROMAN INGARDEN
DOI:
https://doi.org/10.26512/aguaviva.v7i1.42699Palabras clave:
Nuno Júdice, Roman Ingarden, fenomenologiaResumen
O presente trabalho faz uma breve análise do poema “Outono” de Nuno Júdice. O poema pertence à primeira obra poética do autor publicada em 1972 e intitulada A Noção de Poema. Cada estrofação é analisada passo a passo constituindo ao final uma inter-relação que assegura a unidade do poema. O título do poema refere-se a uma estação do ano na qual as folhas caem das árvores e são secas em tons amarelados e marrons. Ao longo do poema percebe-se que o eu lírico faz uma gradação climática. O objetivo central é restringir o poema a uma reflexão em torno de sua materialidade literária. Optou-se por seguir os estudos fenomenológicos de Roman Ingarden (1965) e aplicar seus quatro estratos heterogêneos que constituem a produção de uma obra literária. São eles: o estrato das formações fônico-linguísticas, o estrato das unidades de significação, o estrato das objetividades apresentadas e o estrato dos aspectos esquematizados.
Referencias
BORDINI, Maria da Glória. Fenomenologia e teoria literária. São Paulo: Edusp, 1990.
INGARDEN, Roman. A obra de arte literária. Trad. Albin E. Beau, Maria Conceição Puga e João F. Barrento. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1973.
JÚDICE, Nuno. Noção de Poema. Lisboa: Dom Quixote, 1972.
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