Health care and dance: experiences of young quilombolas
DOI:
https://doi.org/10.26512/ser_social.v25i53.46328Keywords:
health, care, young, people, body.Abstract
The article aims to understand the health care of young black quilombola women through dance. The participants are eight young people from a dance group from a quilombola community in the rural area of the backlands of Alagoas, who seek,
through dance, to fight or face the oppressed of race, gender and class and the health institution, as a powerful space of body and quilombola history. Methodologically, the study integrated a qualitative research, using the field diary, participant observation and focus groups as instruments and, finally, the analysis was carried out based on social research. The study points out resistance strategies in the face of neglect in health. Care, ancestry and body movements allow young black quilombolas to structure another way of living and face the neglect of two services and health policies absent from the quilombo.
References
ANZALDUÁ, Glória. La conciencia de la mestiza / Rumo a uma nova consciência. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 13, nº 3, p. 320, set-dez, 2005.
CAETANO, Patricia de Lima. Pistas somáticas para um estudo da corporeidade: uma aprendizagem das sensações. Fractal: Revista de Psicologia, v. 29, nº 2, p. 168-176, maio-ago., 2017.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.
FERREIRA, Jonatas; HAMLIN, Cynthia. Mulheres, negros e outros monstros: um ensaio sobre corpos não civilizados. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 18, nº 3, p. 811-836, set./dez. 2010.
GONDIM, S. Grupos focais como técnica de investigação qualitativa: desafios metodológicos. Paidéia. Bahia, v. 12, nº 24, p.149-161, 2003.
GONZALES, L. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, São Paulo, p. 223-244, 1984.
HERNÁNDEZ, Delmy Tania Cruz. Una mirada muy otra a los territorios-cuerpos femeninos. Solar, vol. 12, nº 1, p. 35-46, 2017.
HOOKS, Bell. E eu não sou mulher?: mulheres negras e feminismo. 7ª edição. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2020.
KIND, L. Notas para o trabalho com a técnica de grupos focais. Psicologia em Revista. Belo Horizonte, v. 10, nº 15, p. 124-136, jun., 2004.
LIRA, Geison Vasconcelos; CATRIB, Ana Maria Fontenelle; NATIONS, Marilyn K. A narrativa na pesquisa social em saúde: perspectiva e método. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde 2003; 16 (1/2): 59-66.
LUGONES, M. Colonialidad y Género. Tabula Rasa. Bogotá – Colombia, nº 9: 73-101, julio-diciembre, 2008.
LUGONES, Maria. Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, Florianópolis, 22(3): 320, setembro-dezembro, 2014.
MARTINS, F. B.; FERREIRA, L. Uma década após criação, apenas 28% dos municípios brasileiros implantaram Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Gênero e Número, São Paulo, v. 1, nº 1, p. 1-15, 2019. Disponível em: <https://www.generonumero.media/10-anos-politica-saude-populacao-negra/>. Acesso em: 23 jun. 2021.
MINAYO, M. C. (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Ed. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1994.
MÓNICO, L.; ALFERES, V.; CASTRO, P. et al. A observação participante enquanto metodologia de investigação qualitativa. Atas CIAIQ. Investigação Qualitativa em Ciências Sociais//Investigación Cualitativa en Ciencias Sociales//Vol. 3, 2017.
NASCIMENTO, B. Kilombo e memória comunitária: um estudo de caso. In: RATTS, A. (Org.). Eu sou atlântica: sobre trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Imprensa oficial, 2006.
NASCIMENTO, C. B. A dança afro-brasileira como instrumento de saúde para a população negra. In: CANAVESE, D. et al. (Org.). Equidade étnico-racial no SUS: pesquisas, reflexões e ações em saúde da população negra e dos povos indígenas. Porto Alegre: Rede Unida, p. 56-58, 2018.
NASCIMENTO, Maria Beatriz. Quilombola e intelectual: possibilidade nos dias da destruição. São Paulo: Editora Filhos da África, 2018.
OLIVEIRA, J. M. Serviço Social e o silenciamento sobre as questões étnico-raciais. Serviço Social, Brasília v. 19, nº 41, p. 385-397, 2017.
PÉREZ, Beatriz. A ética do cuidado é um contrapeso ao neoliberalismo. A entrevista é de Beatriz Pérez, publicada por El Periódico, 07-10-2019. A tradução é do Cepat. Disponível em: <http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/593428-a-etica-do-cuidado-e-um-contrapeso-ao-neoliberalismo-entrevista-com-helen-kohlen>. Acesso em: 20 maio 2023.
PUGGINA, Ana Cláudia Giesbrecht; SILVA, Maria Júlia Paes da. Ética no cuidado e nas relações: premissas para um cuidar mais humano. REME – Revista Mineira de Enfermagem; 13 (4): 599-605, out./dez., 2009.
RUCKERT, Bianca; CUNHA, Daisy Moreira; MODENA, Celina Maria. Saberes e práticas de cuidado em saúde da população do campo: revisão integrativa da literatura. Interface Comunicação, Saúde e Educação (Botucatu), vol. 22, nº 66, p. 903-914, abril, 2018.
SALES, Cristian Souza. Pensamentos da mulher negra na diáspora: Escrita do Corpo, Poesia e História. Sankofa, São Paulo, v. 5, nº 9, p. 91-110, 2012.
SANTOS, M. et al. Benzer, cuidar e acolher: vivências em saúde camponesa no sertão alagoano. In: ALBUQUERQUE, C. et al. Soberania, segurança alimentar e saberes saudáveis. Arapiraca: Eduneal, 2021, p. 106-120.
SILVA, C. Os Sons do Atlântico Negro. Revista Brasileira do Caribe, Goiânia, vol. 8, nº 15, p. 21-39, 2007.
SOARES FILHO, A. O recorte étnico-racial nos sistemas de informações em saúde do Brasil: Potencialidades para a tomada de decisão. In: BATISTA, L. E.; WERNECK, J.; LOPES, F. (Orgs.). Saúde da População Negra. 2ª ed. Brasília: Associação Brasileira de Pesquisadores Negros, 2012, p. 34-62.
SODRÉ, Muniz. A Verdade Seduzida. 3ª ed. Rio de Janeiro: Editora DP&A, 2005.
TRAD, Leny A. Bomfim. Grupos focais: conceitos, procedimentos e reflexões baseadas em experiências com o uso da técnica em pesquisas de saúde. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 19, nº 3, p. 777-796, 2009.
WEBER, F. A entrevista, a pesquisa e o íntimo ou por que censurar seu diário de campo? Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 15, nº 32, p. 157-170, 2009.
XAVIER, Costa Eliana. A visão da feminilidade sobre os cuidados em saúde dos quilombos contemporâneos. In: VICENTINI, F. et al. Saúde da População Negra. 2ª ed. Brasília: Associação Brasileira de Pesquisadores Negros, p. 204-222, 2012.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 SER Social
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma https://creativecommons.
Copyright: Os autores serão responsáveis por obter o copyright do material incluído no artigo, quando necessário.
Excepcionalmente serão aceitos trabalhos já publicados (seja em versão impressa, seja virtual), desde que devidamente acompanhados da autorização escrita e assinada pelo autor e pelo Editor Chefe do veículo no qual o trabalho tenha sido originalmente publicado.
