A REPRESSÃO ESTATAL CONTRAINSURGENTE DURANTE OS GOVERNOS KIRCHNERISTA NA ARGENTINA (2003-2013)
DOI:
https://doi.org/10.26512/ser_social.v27i57.54396Palavras-chave:
regime de acumulação; neoliberalismo; capitalismo argentino; escalada repressiva.Resumo
Este artigo tem como propósito analisar as correspondências sociais existentes en tre a política econômica e a política repressiva estatal-policial na sociedade Argentina, entre os anos de 2003-2013 destacando os vínculos que tais políticas guardam com os interesses de determinadas classes sociais (burguesia, burocracia, intelectualidade etc.), apreendendo a maneira pela qual as classes sociais desprivilegiadas (proletariado, lum pemproletariado, classe serviçal etc.) são impactadas por essas políticas estatais econô micas e repressivas, analisando a dinâmica policial de execução dessa política repressiva contrainsurgente em alguns episódios emblemáticos de repressão estatal policial, duran te uma década de vigência de governos progressistas kirchnerista. Após discutirmos nosso fio condutor teórico-metodológico geral, isto é, a teoria social marxista contemporânea e o método dialético, partimos para o estudo de uma realidade social específica, isto é, a correspondência entre a dinâmica produtiva neoliberal capitalista e suas correspondentes formas de regularização social, especificamente sua política repressiva contrainsurgente, na sociedade argentina.
Referências
BONNET, A. La hegemonía menemista – el neoconservadurismo en Argentina, 1989-2001. Buenos Aires: Prometeo Libros, 2008.
BRAGA, L. Classe em farrapos – acumulação integral e expansão do lumpemproletariado. São Carlos, SP: Pedro e João editores, 2013.
BRAGA, L. Repressão preventiva e seletiva na Argentina. In: JOHNSON, G. e SILVA, M. A. (prgs.) A América Latina contemporânea – espectros, diversidades e seletividades (pp. 47-64). Dourados, MS: Editora da UFGD, 2016.
BRAGA, L. Repressão estatal e capital comunicacional – a criminalização do movimento de desempregados na Argentina (1996-2002). Jundiaí, SP: Paco Editorial, 2020.
CORREPI e AGENCIA WALSH. Informe de la situación represiva durante el gobierno kirchnerista: 10 años de kirchnerismo – una década ganada ¿para quién? Buenos Aires: CORREPI, 2013.
COTARELO, M. C. Argentina (1993-2010) – el proceso de formación de una fuerza social. Buenos Aires: PIMSA e Imago Mundi, 2016.
ENGELS, F. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Boitempo, 2008.
GAMALLO, L. e TAFURO, S. (2008). Haedo 2005: Crônica de un estallido anunciado. V Jornadas de Sociología de la UNLP, 10, 11 y 12 de diciembre de 2008, La Plata, Argentina. Disponible en: http://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/trab_eventos/ev.6066/ev.6066.pdf
GRIGERA, J. e ESKENAZI, M. Apuntes sobre la acumulación de capital durante la posconvertibilidad. Em: GRIGERA, J. (comp.). Argentina después de la convertibilidade -2002-201. Buenos Aires: Imago Mundi, 2013.
GUIMARÃES, A. P. Classes perigosas – banditismo urbano e rural. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2008.
HARARI, F. La triple K. Buenos Aires: RyR, 2019.
HARVEY, D. Neoliberalismo – história e implicações. São Paulo: Loyola, 2008.
HARVEY, D. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 2008a.
HARRING. S. L. Policing a class society. Chicago: Haymarket Books, 2017.
HARRINGTON, M. O crepúsculo do capitalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977.
MAIA, L. e VIANA, N. Marx e o capital bancário – o segredo dos juros e do capital monetário. Goiânia: Ragnatela, 2022.
MARTICORENA, C. Relaciones laborales y condiciones de trabajo en la indústria manufacturera durante la posconvertibilidad. Em: GRIGERA, J. (orgs.). Argentina después de la convertibilidade - 2002-2011. Buenos Aires: Imago Mundi, 2013.
MASCARO, A. L. Estado e forma política. Buenos Aires: Prometeo Libros, 2015.
MARX, K. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Martins Fontes, 1983.
MARX, K. O capital. Vol. 01. São Paulo: Nova Cultural, 1985.
MARX, K. e FRIEDRICH, E. A ideologia alemã. São Paulo: Centauro, 1984.
MONET, J. C. Polícias e sociedades na Europa. São Paulo: Editora da USP, 2006.
NEOCLEOUS, M. La fabricación del orden social – una teoria crítica sobre el poder de policía. Buenos Aires: Prometeo Libros, 2010.
PIVA, A. El modo de acumulación en la Argentina (1989-2015). In: BONNET, A. e PIVA, A. (comps.). El modo de acumulación en la Argentina contemporânea. Buenos Aires: Imago Mundi, 2019.
RAMOS, M. P. Etapas de acumulación y alianzas de clases en Argentina (1930-1970). Buenos Aires, 1972.
ROJAS, D. El kirchnerismo feudal – la verdadera cara de Cristina en las províncias. Buenos Aires: Planeta, 2013.
SALVIA, S. Estado y conflicto intraburgués en Argentina – la crisis de la convertibilidade (1999-2001). In: BONNET, A. e PIVA, A. (orgs.) Argentina en pedazos – luchas sociales y conflictos intraburgueses en la crisis de la convertibilidade . Buenos Aires: Continente, 2009.
SALVIA, S. El modo de acumulación en la Argentina reciente – del neoliberalismo a la postconvertibilidad. Em: BONNET, A. e PIVA, A. (orgs.). El modo de acumulación en la Argentina contemporânea. Buenos Aires: Imago Mundi, 2019.
SVAMPA, M. La sociedad excluyente – la Argentina bajo el signo del neoliberalismo. Buenos Aires: Taurus, 2010.
VERDÚ, M. del C. Represión en democracia – de la “primavera alfonsinista” al “gobierno de los derechos humanos. Buenos Aires: Herramienta, 2009.
VIANA, N. Karl Marx – a crítica desapiedada do existente. Curitiba: Editora Prismas, 2017.
VIANA, N. A consciência da História – ensaios sobre o materialismo histórico-dialético. Goiânia: Edições Redelp, 2020.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 SER Social

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma https://creativecommons.
Copyright: Os autores serão responsáveis por obter o copyright do material incluído no artigo, quando necessário.
Excepcionalmente serão aceitos trabalhos já publicados (seja em versão impressa, seja virtual), desde que devidamente acompanhados da autorização escrita e assinada pelo autor e pelo Editor Chefe do veículo no qual o trabalho tenha sido originalmente publicado.





