Voz e Sensibilidade

uma poética do impossível

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/vozcen.v5i02.56132

Palavras-chave:

Voz, Sensibilidade, Poética, Prática, Impossível

Resumo

Nesta reflexão sobre as sensibilidades atuais, abordamos princípios de trabalho que regem as suas produções, entrelaçando-as à experimentação poética e à experiência em artes. Partimos do entendimento de que a atuação contemporânea produz práticas e poéticas amalgamadas à materialidade e significação de corporeidades que são lidas de forma contextual e interseccional. Atravessamos, portanto, a materialidade poética da voz, os perigos da busca por modelos vocais, a produção de marcas na sensibilidade vocal e tocamos o impossível como território de reconhecimento e nomeação - tanto do que acreditamos ser necessário mudar quanto como lugar de uma prática poética que sustenta a tessitura de modos inventivos e responsáveis.

Biografia do Autor

  • Renata Mendonça Sanchez, Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, Campinas/SP, Brasil

    Possui graduação em Teatro (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Federal de Uberlândia (2009-2015). Bolsista de Iniciação Científica FAPEMIG e CNPq (2010-2015). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Interpretação Teatral, atuando principalmente nos seguintes temas: Poéticas Vocais, Corporeidade/Vocalidade, Voz Cantada/ Voz Falada, Formação Vocal de Artistas da Atuação Cênica, Teatro Comunitário e Pedagogia do Teatro. Mestra em Artes da Cena pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena - IA - Universidade Estadual de Campinas (2018-2020), integrando a linha Práticas e Processos de Formação do Artista da Cena com a pesquisa Princípios potencializadores da vocalidade: máscara em movimento. Bolsista CAPES (2019-2020). Doutoranda pelo mesmo programa e instituição, com a pesquisa Poéticas Vocais: princípios de produção das sensibilidades. Bolsista CAPES (2023-atual). Trabalhou como professora de Artes no Instituto Federal de São Paulo (IFSP), campus Araraquara (2021-2023).

  • Gina Maria Monge Aguilar, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Campinas/SP, Brasil.

    Gina Monge Aguilar é uma mulher mestiça latino americana, migrante, mãe solo de três mulheres, professora, atriz, performer e diretora teatral. Possui Doutorado e Mestrado em Artes Cênicas: Pedagogia do Teatro; formação do artista teatral pela Universidade de São Paulo, Especialização em Fonoaudiologia: voz pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, bacharelado em Ciências da Comunicação Coletiva com menção em Relações Públicas e bacharelado em Artes Dramáticas, ambas pela Universidade da Costa Rica. Atualmente está como professora doutora e coordenadora do Departamento de Artes Cênicas da Universidade Estadual de Campinas. Atuando principalmente nos seguintes temas: corpo-voz para o/a/e artista cênico/a/que, pedagogia do teatro, Teatro Latino-americano e Teatro Negro. Coordena há 4 anos o projeto "Em busca dos Teatros Latino americanos: Teatros Negro e Indígenas", com o qual tem possibilitado a troca com artistas, mestres e mestras da cultura popular latino americana. Faz parte da RED CITU, uma rede latino americana de escolas de Teatro universitárias.

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v. 05, n.º 02: Dossiês Temáticos "Práticas e Poéticas Vocais" e "Somática da Voz 2" - Voz e Cena (jul-dez/2024)

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Publicado

30-12-2024

Edição

v. 5 n. 02: Voz e Cena (jul-dez/2024)

Seção

Dossiê Temático - Artigos

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Como Citar

Voz e Sensibilidade: uma poética do impossível. (2024). Voz E Cena, 5(02), 195-214. https://doi.org/10.26512/vozcen.v5i02.56132

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