Teatro do Oprimido e projeto emancipatório:

mutações, fragilidades e combates

Autores

  • Inês Barbosa Universidade do Minho
  • Fernando Ilídio Ferreira Universidade do Minho

Palavras-chave:

Teatro do oprimido, Crise, Ativismo, Emancipação, Investigação participativa

Resumo

Este artigo explora a hipótese de que a multiplicação acelerada do Teatro do Oprimido (TO), criado por Augusto Boal no início dos anos 1970, tem sofrido apropriações que põem em causa o seu projeto emancipatório. Baseia-se numa investigação participativa iniciada há quatro anos, no contexto das ações e mobilizações coletivas ”“ manifestações, greves, protestos ”“ contra as políticas de austeridade impostas pelo governo português e mandatadas pelas instâncias europeias, em resposta à crise económica e financeira. Os dados empíricos, depoimentos em entrevistas e debates, foram analisados em torno de um conjunto de categorias que enunciam e discutem as mutações, as fragilidades e os combates do TO na atualidade. A análise evidencia a necessidade de uma reinvenção e reapropriação da metodologia, em particular em períodos de crise como os que hoje atravessamos.

Biografia do Autor

  • Inês Barbosa, Universidade do Minho

    Doutora em ciências da educação - sociologia da educação, pela Universidade do Minho, Portugal. Tem desenvolvido a sua investigação em torno do Teatro do Oprimido (TO) enquanto ferramenta de educação crítica e ação coletiva, no quadro das mobilizações sociais contemporâneas. É dirigente associativa, curinga do TO e organiza o Óprima - Encontro de TO e Ativismo que vai na sua 6ª edição.

  • Fernando Ilídio Ferreira, Universidade do Minho

    Professor associado do Departamento de Ciências Sociais da Educação, do Instituto de Educação da Universidade do Minho, Portugal, onde concluiu o doutoramento em estudos da criança, em 2003. Leciona, investiga e é orientador científico de dissertações e teses académicas em estudos da criança e em ciências da educação.

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Como Citar

Teatro do Oprimido e projeto emancipatório:: mutações, fragilidades e combates. (2017). Sociedade E Estado, 32(2), 439-464. https://periodicostestes.bce.unb.br/index.php/sociedade/article/view/6288

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