Aids e corpo como território: a importância da culturalidade
Resumo
Este ensaio pretende refletir sobre o aumento da soropositividade, na última década, entre mulheres brasileiras heterossexuais e em relações amorosas estáveis, a partir de uma discussão sobre corporalidade, noção de território e imaginário de gênero. Nesse sentido, o propósito é pensar o assunto a partir de categorias sociais que tornam a questão antes um mosaico do que uma epidemia homogênea. Em razão de ter sido, originalmente, uma conferência realizada na Universidade de Brasília, no “Dia dos Direitos Humanos”, em meio à “Campanha Direitos Humanos das Mulheres” de 2012, a temática da violência atravessa toda a exposição, fundando a reflexão sobre saúde sexual feminina, a partir de uma perspectiva antropológica.Â