Pandemia e saúde: a experiência do Ilê Axé T’oju Labá Lè Si Kán

Ariadne Moreira Basílio de Oliveira; Doralina Fernandes Barreto Regis

doi:10.26512/revistacalundu.v6i2.46433

Autores

Ariadne Moreira Basílio de Oliveira Universidade de Brasília - UnB
Doralina Fernandes Barreto Regis Ilê Axé T'Ojú Labá Lè Si Kán

DOI:

https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v6i2.46433

Palavras-chave:

Pandemia, Terreiro, Saúde, Religiões Afro-brasileiras

Resumo

Este texto de caráter ensaístico pretende abordar as práticas voltadas à saúde durante o período da pandemia da COVID-19, a partir da experiência do Ilê Axé T’Oju Labá Lè Sin Kan, em Brasília – DF. A saúde na concepção das religiões afro-brasileiras envolve uma construção complexa e dinâmica forjada a partir de uma cosmopercepção vivenciada por essas comunidades em que a saúde mental, física e espiritual estão intimamente imbricadas umas às outras, conceito esse que se diferencia da caracterização estanque da racionalidade ocidental. Essa experiência servirá também como base para a reflexão sobre o papel das entidades e Orixás na preservação e implementação da saúde a partir de suas agências, assim como de suas características e de suas histórias – Itãns e Orikis, que contribuem para o entendimento da complexidade da dinâmica que envolve a saúde.

Biografia do Autor

Ariadne Moreira Basílio de Oliveira, Universidade de Brasília - UnB

Mestra em Direitos Humanos e Cidadania pela Universidade de Brasília - UnB, e Bacharela em Ciência Política pela mesma Universidade. Possui experiência nas áreas de: Educação, Direitos Humanos e Religiões Afro -brasileiras. Membra do Calundu -Grupo de Estudos sobre Religiões Afro-brasileiras. Egbomi do Ilê Axé T’Oju Labá Lè Si Kán.
Doralina Fernandes Barreto Regis, Ilê Axé T'Ojú Labá Lè Si Kán

Yalorisá do Ilê Axé Tojú Lábá em Brasília;Fisioterapeuta de Formação; Mestre de Saberes Tradicionais pelo INCT/UnBI; Integranteda Irmandade da Boa Morte, do Recôncavo baiano; Conselheira do Mulheres de Axé do Brasil; Ativista Cultural; Fundadora e coordenadora do projeto social ABC Musical; Fundadora e coordenadora geral do Afoxé Ogum Pá-DF; Prêmio Paulo Freire de Educador Social 2019; Sacerdotisa de Candomblé com casa aberta há 16 anos em Brasília.

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