FINITUDE E IMORTALIDADE EM TODOS OS HOMENS SÃO MORTAIS DE SIMONE DE BEAUVOIR
da mulher que queria ser lembrada e do homem imortal que queria se tornar semelhante aos mortais
DOI:
https://doi.org/10.26512/pl.v12i27.51402Palavras-chave:
Beauvoir. Finitude. Imortalidade. Literatura.Resumo
Todos os homens são mortais (1946) conta o drama vivido por uma atriz francesa – Régine – que é descrita como uma pessoa invejosa e que desejava poder interferir na vida de tudo e de todos – e por um conde do século XIII – Raymond Fosca – que teria sido rei da cidade de Carmona e consumido o elixir da imortalidade. Ambos os dramas traduzem um interesse particular de Beauvoir por descrever o quão retumbante é a imortalidade e que, ao tentar dominar o mundo inteiro e agir universalmente na vida de todas as pessoas, Fosca teria sentido em sua carne e em sua alma o absurdo de sua ambição: indiferente em relação aos outros, mortais e finitos, ele pretendia atuar na evolução da própria história como um todo e, no entanto, se esqueceu que essa história é protagonizada por pessoas livres e com metas distintas umas das outras.
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Referências
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