Situación geográfica y patrimonio-territorial, enfrentamiento toponímico entre Emboabas vs São Francisco do Onça, Minas Gerais-Brasil
DOI:
https://doi.org/10.26512/patryter.v8i16.54271Palabras clave:
toponimia; patrimonio-territorial; situación geográfica; Emboabas; Onça.Resumen
La descaracterización toponímica es un reflejo del descuido geohistórico con el que se tratan los pequeños aglomerados urbanos en Brasil, especialmente aquellos cuya fundación precede los proyectos de racionalización y valorización del espacio promulgados por el Estado-Nación brasileño. De esta manera, este artículo tiene como objetivo analizar la duración de un topónimo de catequese creado en el siglo XVIII, São Francisco de Assis do Onça, frente a la oficialización de un topónimo de gabinete creado a partir de las políticas del Estado Novo brasileño, en la primera mitad del siglo XX, el Distrito de Emboabas. Estas toponimias expresan usos distintos del territorio, pero se superponen al retratar una misma situación geográfica. Además de revisar las posibilidades analíticas de los nombres de los lugares para las investigaciones geográficas en la interfaz toponimia-territorio, se evalúan las justificaciones para ambos topónimos, así como se investigan el contexto y las intencionalidades detrás de los mismos.
Descargas
Referencias
Alvarado-Sizzo, I. & Costa, E. (2019). Situación geográfica turística en la era urbana y devenir campo-ciudad en América Latina. Investigaciones geográficas, 1(99), 1-26. https://doi.org/10.14350/rig.59792
Antunes, M. & Medeiros, H. (2019). Distritos municipais brasileiros: análise enquanto e através das escalas geográficas. Terra Livre, 1(52), 530-564. https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/1563
Baulig, H. (1982). ¿Es una ciencia la geografía? In J. Gómez, J. Muñoz & N. Ortega (Ed.). El pensamiento geográfico (pp. 303-310). Madrid: Alianza Universidad.
Beskow, G. (2010). "A pátria é a terra": as representações sobre o campo e o homem rural construídas pelo Estado Novo. (Tese de Doutorado em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade). Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Boff, L. (1981). São Francisco de Assis: ternura e vigor. Petrópolis: Editora Vozes.
Claval, P. (2014). A geografia cultural. Florianópolis: UFSC.
Costa, E. (2016). Utopismos patrimoniais pela América Latina: resistências à colonialidade do poder. XIV Coloquio Internacional de Geocrítica (pp. 1-32). Barcelona, España. https://www.ub.edu/geocrit/xiv_everaldocosta.pdf
Costa, E. (2017). Ativação popular do patrimônio-territorial na América Latina: teoria e metodologia. Cuadernos de Geografía: Revista Colombiana de Geografía, Bogotá, 26(2), 53-75. http://www.scielo.org.co/pdf/rcdg/v26n2/0121-215X-rcdg-26-02-00053.pdf
Costa, E. (2018). Riesgos y potenciales de preservación patrimonial en América Latina y el Caribe. Investigaciones geográficas, (96), 1-26. https://doi.org/10.14350/rig.59593
Costa, E. (2021). Patrimonio-territorial y territorio de excepción en América Latina, conceptos decoloniales y praxis. Revista Geográfica Venezolana, Mérida, 62(1), 108-127. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=8146454
Costa, E. (2024). Del patrimonio territorial eurocentrado al patrimonio-territorial decolonial. Giro epistémico desde el Sur. Eutopía. Revista de Desarrollo Económico Territorial, (25), 11-32. https://doi.org/10.17141/eutopia.25.2024.6175
Costa, E., Andrade, A. & Maluly, V. (2021). Lo urbano y la economía espacial de Brasil em el siglo XVIII. América Latina en la Historia Econômica, 28(3), 1-28. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=8064735
Costa, E., Maluly, V. & Rúbio, R. (2024). Desigualdad socioespacial urbano-rural, sujeto y minería en América Latina. Ateliê Geográfico, 18(2). https://doi.org/10.5216/ag.v18i2.77358
Costa, E. & Moncada, J. (2021). Decolonialidade originária latino-americana e condicionamento barroco do território novohispano: conventos, presídios e povoados de índios. Cuadernos de Geografía: Revista Colombiana de Geografía, 30(1), 3-24. https://doi.org/10.15446/rcdg.v30n1.80924
Costa, E. & Scarlato, F. (2009). Notas sobre a formação de uma rede urbana de um “tempo lento” no período da mineração no Brasil Colônia. Revista Acta Geográfca, 3(5), 7-21. https://revista.ufrr.br/actageo/article/view/213/375
Costa, E. & Suzuki, J. (2012). A ideologia espacial constitutiva do Estado nacional brasileiro. Scripta Nova, 418(6), 1-15. http://www.ub.es/geocrit/sn/sn-418/sn-418-6.htm
Costa, P. (2019). O mito do bom selvagem como elemento da identidade nacional brasileira. PARALAXE, 6(1), 53-69. https://revistas.pucsp.br/index.php/paralaxe/article/view/46604
Darby, H. (1957). Place names and geography. The Geographical Journal, 123(3), 387-392. https://doi.org/10.2307/1791427
Diocese de São João Del Rei. (2024). Informações da Casa paroquial do Distrito de Emboabas. https://diocesedesaojoaodelrei.com.br/
Donada, J. (2000). Toponimia y territorio. Los nombres de los núcleos de población de la comarca del Baix Camp (Tarragona), desde una perspectiva onomasiológica. Scripta Nova, 4(67), 55-78. http://hdl.handle.net/2445/112859
Donada, J. (2003). Toponimia y marginalidad geográfica: Los nombres de lugar como reflejo de una interpretación del espacio. Scripta Nova, 7(138), 133-156. https://www.ub.edu/geocrit/sn/sn-138.htm
Dussel, E. (2005). Europa, modernidade e eurocentrismo. In E. Lander (Ed.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: Coleccin Sur Sur, CLACSO.
Echeverría, B. (2000). La modernidad de lo barroco. México: Ediciones Era.
Fernandes, J. (2023, junho 27). Vandalismo, Iconoclastia ou Luta Pelo Direito à Memória? O caso da Estatuária dos Bandeirantes em São Paulo. Politika.io. https://www.politika.io/fr/article/vandalismo-iconoclastia-ou-luta-pelo-direito-a-memoria-o-caso-da-estatuaria-dos
Fonseca, C. (2011). Arraiais e vilas d'el rei: espaço e poder nas Minas setecentistas. Belo Horizonte: UFMG.
Glissant, E. (2002). El discurso antillano. Caracas: Monte Ávila Editores Latinoamericana.
Grosfoguel, R. (2018). Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista crítica de ciências sociais, 1(80), 115-147. https://doi.org/10.4000/rccs.697
Haesbaert, R. (2007). Território e multiterritorialidade: um debate. GEOgraphia, 9(17), 19-46. https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2007.v9i17.a13531
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2023, novembro 27). São João del-Rei. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/sao-joao-del-rei/panorama
Janovitch, P. (2022, agosto 20). Borba Gato: A estátua mais cafona e polêmica da cidade. Demonumenta. http://demonumenta.fau.usp.br/borba-gato/
Lima, R. (1945). A divisão territorial administrativa e judiciária do Brasil. Revista de Direito Administrativo, 1(2), 729-745. https://periodicos.fgv.br/rda/article/download/8528/7267
Machado, F., Santos, K., Mendes, P., Karlovic, T. & Fontes, M. (2017). Occasional records of medium and large sized mammals in the Lavras and Sao Joao del Rei microregion, Campo das Vertentes, Minas Gerais state. Revista AGROGEOAMBIENTAL, 9(1), 35-44. https://doi.org/10.18406/2316-1817v9n12017930
Monastiky, B., Albuquerque, S., Bauchrowitz, L. & Lima, J. (2009). A “escala esquecida”: Modernização e políticas públicas nos distritos municipais. Temas e Matizes, 8(16), 8-23. https://e-revista.unioeste.br/index.php/temasematizes/article/view/3932
Monteiro, J. (1995). O Desafio da História Indígena no Brasil. In A. Silva & L. Grupioni (Orgs.). A temática indígena na sala de aula. Novos subsídios para professores de 1º e 2º graus. Brasília: MEC, pp. 221-228.
Moraes, R. (2002). Território e história no Brasil. São Paulo: Annablume.
Moraes, R. (2005). Ideologias geográficas. São Paulo: Annablume.
Moreira, R. (2007). Pensar e ser em Geografia. São Paulo: Editora Contexto.
Moreu-Rey, E. (1982). Els nostres noms de lloc. Palma de Mallorca: Ed. Moll.
Mussa, A. (2023). Meu destino é ser onça. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Oliveira Neto, J. (2023). Sociometabolismo do Onça e as Marcas da Fera, a formação territorial do Distrito de Emboabas. (Dissertação de Mestrado em Geografia). Universidade Federal de São João de Rei, São João del-Rei.
Oliveira, R., Guimarães, A. & Moreira, V. (2009). Resgatando a História: Roteiro turístico cultural do Capão da Traição. In XII Encontro de Geógrafos da América Latina. Montivideo, Uruguai: EGAL. http://observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal12/Geografiasocioeconomica/Geografiaturistica/53.pdf
Pessoni, C. (2021, julho 25). Monumento ao Bandeirante: de bacamarte na mão, o Anhangueera vigia Goiânia. A redação. https://www.aredacao.com.br/colunas/152781/monumento-ao-bandeirante-de-bacamarte-na-mao-o-anhanguera-vigia-goiania
Pina, J., Lima, O. & Silva, V. (2014). Município e Distrito: um estudo teórico. Campo-território: revista de geografia agrária, 3(6), 125-142. https://doi.org/10.14393/RCT3611851
Polidori, E. (2022). Voir I’Histoire du Brésil au Museu Paulista: um bref essai sur les guides de visite (c. 1900 - c. 1940). Les Cahiers de Muséologie, (2), 131-144. https://popups.uliege.be/2406-7202/index.php?id=1103&file=1
Porto-Gonçalves, C. (2020). Organização do espaço: Objeto de Estudo, objeto de desejo. In E. Limonad & J. Barbosa (Ed.). Geografias: Reflexões Conceituais Leituras da Ciência Geográfica, Estudos Geográficos (pp. 21-29). Rio de janeiro: Editora Max Limonad.
Quijano, A. & Wallerstein, I. (1992). Elementos del desarrollo, la Americanidad como concepto o América en el moderno sistema mundial. Revista internacional de ciencias sociales, 4(134), 583-591. https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000092840_spa
Romeiro, A. (2009). Guerra dos Emboabas: balanço histórico. Revista do Arquivo Público Mineiro, 45(1), 106-117. http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/acervo/rapm_pdf/ensaio01_2009.pdf
Rosa, G. (1965). Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: José Olympio Editora.
Rossi, M. (2016). Cartografías del barroco en América Latina. Ekstasis: revista de hermenêutica e fenomenología, 5(1), 91-120. https://doi.org/10.12957/ek.2016.25048
Sacramento, J. (2021). Sobre Luíza Maria de Jesus: “Sá Luíza Leriana” ou Siá Luíza da Cananeia”. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei, (6), 74-92. https://ihgsaojoaodelrei.org.br/wp-content/uploads/2021/12/Revista-IHG-SJDR-Vol-XV.pdf
Santos, B. (2022, outubro 20). Boaventura: para frear o ciclo do medo. Outras palavras. https://outraspalavras.net/descolonizacoes/boaventura-para-frear-o-ciclo-do-medo/
Santos, M. (1992). Objetos e ações: dinâmica espacial e dinâmica social. Geosul, 7(14), 49-59. https://periodicos.ufsc.br/index.php/geosul/article/view/12801
Santos, M. (2000). El territorio: un agregado de espacios banales. Boletín de Estudios geográficos, 1(96). 87-96. https://bdigital.uncu.edu.ar/10015
Santos, M. (2004). Pensando o Espaço do Homem. São Paulo: Edusp.
Santos, M. (2006). A natureza do espaço: Técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.
Scarlato, F. & Costa, E. (2017). A natureza do urbano. Revista franco-brasilera de geografia, 1(30). https://doi.org/10.4000/confins.11676
Souza, M. (2019). Território usado, rugosidades e patrimônio cultural: ensaio geográfico sobre o espaço banal. PatryTer, 2(4), 1-17. https://doi.org/10.26512/patryter.v2i4.26485
Teixeira, C. & Valla, M. (1999). O urbanismo português: Séculos XIII-XVIII: Portugal-Brasil. Lisboa: Livros Horizonte.
Viveiros de Castro, E. (2018). Rosa e Clarice, a fera e o fora. Revista Letras, 1(98), 9-30. http://dx.doi.org/10.5380/rel.v98i0.65767
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 PatryTer

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Informamos que la Revista Patryter tiene licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinDerivaciones 4.0 Licencia internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.es
- Los autores y autoras que publiquen en la Revista PatryTer concuerdan con los siguientes terminos: - Los autores o autoras mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, siendo el trabajo simultáneamente licenciado bajo Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinDerivaciones 4.0 Licencia internacional (CC BY-NC-ND 4.0), lo que permite compartir la publicación con reconocimiento de autoría del trabajo y la publicación inicial en esta revista.
- La contribución es original e inédita, no está siendo evaluada para publicación por otra revista. En el momento del envío del artículo, los(las) autores(as) deben anexar como documento adicional una Carta dirigida al Editor de la Revista PatryTer, indicando los méritos académicos del trabajo enviado [relevancia, originalidad y origen del articulo, o sea, proveniente de que tipo de investigación]. Esta carta debe ser firmada por todos(as) los(las) autores(as)
- Los autores o autoras ceden los derechos de autor del presente trabajo a la evaluación del Consejo Editorial de la Revista PatryTer, que podrá encaminar el articulo en la Revista PatryTer y en bases de datos públicas e privadas, en Brasil y en el exterior.
- Los autores o autoras declaran que son integralmente responsables por la totalidad del contenido de la presente contribución enviada al Consejo Editorial de la Revista PatryTer.
- Los autores o autoras declaran que no existe conflicto de intereses que pueda interferir em la imparcialidad de los trabajos científicos presentados al Consejo Editorial de la Revista PatryTer.
- Los autores o autoras tienen autorización para asumir contratos adicionales separadamente para distribución no- exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
