(Meta)Curadoria em processos de Museologia Social
DOI:
https://doi.org/10.26512/museologia.v5i10.17736Palavras-chave:
Metacuradoria, Museologia social, Discursos, ExposiçõesResumo
Este artigo é um compilado de reflexões sobre ideias associadas a práticas e processos de museologia social desenvolvidos na Casa dos Movimentos da Estrutural, DF (2011-2014), aqui chamados de metacuradoria. Pressupõe-se que tais práticas museológicas contribuem para a quebra do que seria a curadoria tradicionalmente conhecida e das normas expográficas a ela relacionadas. A metacuradoria, por sua vez, seria o exercício crítico, a articulação de narrativas plurais e a relação dialógica entre o público e o trabalho ou tema da exposição. Ela apresenta questões sobre a construção de discursos e suas formas de representação na exposição a fim de propor o contraponto à ordem hegemônica como uma das principais dimensões da ação museal para o desenvolvimento social.
Referências
ALVES, Ana Rodrigues Cavalcante. O conceito de hegemonia: de Gramsci a Laclau e Mouffe. Lua Nova: São Paulo, 80: 71-96, 2010.
ARGAN, Giulio Carlo & FAGIOLO, Maurizio. Guia de história da arte. 2ª Edição: Lisboa: Editorial Estampa, 1994.
BARBOSA, Cinara. A era da curadoria. Revista Museologia & Interdisciplinaridade. Brasília: UNB: FCI: Vol. I1, p. 135-147, nº4, maio/junho de 2013.
CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas Híbridas. (Trad. Ana Regina Lessa). 4ª Edição: São Paulo: Edusp, 2013. (Coleção Ensaios Latino Americanos). CHAGAS, M.; ROCHA, E.; PEREIRA, M.; CONALGO, E. SILVA, C. R.; ALBERNAZ, P.; GOUVEIA, I.; e, TOLEDO, W. Vontade de memória, vontade de museus: a experiência do Programa Pontos de Memória. Ibram: Brasília, 2010.
CHAGAS, Mario & GOUVEIA, Inês. Museologia Social: reflexões e práticas (Ã guisa de apresentações). In: Museologia Social. Chapecó: Cadernos do CEOM: Ano 27, nº 41, 2015.
COELHO NETTO, José Teixeira. Dicionário Crítico de Política Cultural. São Paulo: Iluminuras, 2004.
______ . Introdução a teoria da informação estética. Vozes: Petrópolis, 1973.
FOULCAULT, Michel. A ordem do discurso. (Trad. Laura Fraga Sampaio). 5ª Edição: São Paulo: Edições Loiola, 1999. (Aula inaugural do College de France, pronunciada em 2 de novembro de 1970).
INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS. Museália. Revista de cultura e museus. Brasília, nº 1, ano 1, dezembro, 2010.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Ed. Unicamp, 2003.
OBRIST, Hans Ulrich. Uma breve história da curadoria. São Paulo: BEI Comunicação, 2010.
POULOT, Dominique. Museu e Museologia. (Trad. Guilherme João de Freitas Teixeira). Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
QUEIROZ, Marijara S. Museologia. Brasília: UNB, 2015. 45 p.: il. ”“ (Coleção Nas trilhas do patrimônio cultural; v. 1).
RUPP, Bettina. O curador como autor de exposições. Revista-Valise. Porto Alegre, vol. 1, nº 1, ano 1, julho de 2011.
SANTOS, Boaventura de Souza. Para uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências. Revista Crítica de Ciências Sociais. Coimbra, nº 63, p. 237-280, outubro, 2002.
SILVA, Luciana Bosco e. Instalação: espaço e tempo. Escola de Belas Artes: UFMG: Belo Horizonte, 2012. (Tese de doutoramento).
SOARES, Caroline Santos. Área de risco ou área de rico: teorias sobre política, direito e respeito na Cidade Estrutural. UNB: Departamento de Sociologia, 2013. (Tese de doutorado).
Fontes eletrônicas consultadas
Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) - http://www.museus.gov.br ”“ último acesso em 8/5/2016.
Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP) http://www.iea.usp.br/iea/metacuradorias - último acesso em 7/5/2016.
Ponto de Memória da Estrutural - http://memoriaestrutural.blogspot.com.br/ - último acesso em 8/5/2016.
https://www.youtube.com/watch?v=BhGGPJsnEKg; acesso em 10/6/2016.