O corpo e as tiranias do espírito na ficção contemporânea
Resumo
Num tempo em que os avanços científicos e tecnológicos estimulam, algumas vezes num diapasão eufórico, o imaginário do fim do corpo; num momento em que expressões como homem-máquina ou pós-humano aparecem com frequência na reflexão teórica, a dimensão corporal ganha, em narrativas ficcionais brasileiras, um certo protagonismo, seja como antídoto à decadência dos valores modernos, seja como lugar, por excelência, onde o poder inscreve suas marcas. Partindo dessa premissa, o artigo realiza uma leitura de textos de Sérgio Sant’Anna, Rubem Fonseca e Fernando Bonassi, visando destacar, em meio à diversidade de tratamentos do tema, a importância conferida ao corpo.
Referências
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