ESPAÇO, TEMPO E IMAGENS: A CARTOGRAFIA HISTÓRICA SUSTENTANDO ANÁLISES SOBRE O SERTÃO BAIANO SETECENTISTA
DOI:
https://doi.org/10.26512/2236-56562012e39944Palabras clave:
Geografia histórica, cartografia histórica, paisagem, imagem, sertões, século XVIIIResumen
Esse artigo estabelece relações entre as imagens, notadamente as da cartografia histórica, e o espaço geográfico dos sertões baianos setecentistas. Apóia-se no referencial teórico da Geografia Histórica e utiliza a Paisagem como categoria de análise e desenvolve estratégias para a apreensão de dinâmicas territoriais em tempos recuados. Ele se divide em duas seções interiores: a primeira com a identificação das possibilidades e restrições ao uso dos mapas históricos como instrumentos de análise espacial, a segunda, aborda a produção do espaço concreto dos sertões do oeste, para além do rio São Francisco a partir da leitura de fontes e imagens primárias. Estes sertões centrais constituíam um espaço intermediário entre o litoral ocupado, as minas do centro sul e de Goiás e os currais de gado do norte nordeste. Escasso de fontes documentais, conta com as poucas imagens históricas como elementos essenciais para a busca da dinâmica espacial pretérita.
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