EMPREGO DO PROCESSAMENTO DIGITAL DOS PARÂMETROS MORFOMÉTRICOS NO MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO DA BACIA DO RIO PRETO
DOI:
https://doi.org/10.26512/2236-56562007e39808Palavras-chave:
paisagem, morfometria, compartimentação geomorfológica, geoprocessamentoResumo
Os Modelos Digitais de Terreno (MDT) e os Sistemas de informações Geográficas (SIG) são empregados para compreender as relações geográficas e os dados espaciais. Os atributos de terreno derivados do SIG permitem estabelecer variáveis, composições e critérios sobre os padrões espaciais de acordo com a organização da paisagem. O mapeamento geomorfométrico permite representar as unidades geomorfológicas por atributos numéricos e pela sua distribuição espacial. O presente trabalho tem como objetivo mapear as unidades geomorfológicas na bacia do rio Preto. A metodologia consiste dos seguintes passos: (a) elaboração do MDT a partir dos mapas topográficos (escala de 1:100.000) em formato digital, (b) geração de mapas morfométricos (declividade, direção de fluxo e fluxo acumulado), (c) processamento de imagens digitais morfométricas como composição colorida e manipulação de contraste, (d) análise do histograma de freqüência dos atributos de terreno, (e) definição das classes baseadas no critério da geomorfometria, fatiando o domínio de cada atributo em intervalos definidos, (f) validação das unidades pela análise visual de imagem Landsat. A paisagem foi dividida em cinco unidades geomorfológicas e suas respectivas subunidades: Planalto (Topos, Vales Intraplanálticos); Planalto Dissecado (Silicáticos, Cársticos); Cristas de Unaí (Serras, Depressões); Terraços (Superior, Inferior); Planície Fluvial. Constata-se uma íntima relação entre as formas do relevo com os condicionantes geológicos e pedológicos regionais.
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