SENSORIAMENTO REMOTO COMO ESTRATÉGIA ALTERNATIVA PARA DISTRIBUIÇÃO E MENSURAÇÃO DA POPULAÇÃO – ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
DOI:
https://doi.org/10.26512/2236-56562007e39792Palavras-chave:
sensoriamento remoto, população, modelagem, Rio de JaneiroResumo
A heterogeneidade das unidades político-administrativas, no que diz respeito à distribuição interna de algumas variáveis censitárias, pode influenciar fortemente no uso desses dados censitários para uma unidade natural, como por exemplo, uma bacia hidrográfica. Ou seja, há uma dificuldade de se agregar dados socioeconômicos em unidades naturais, uma vez que as unidades poligonais não são coincidentes ou hierárquicas. Neste contexto pretende-se utilizar técnicas que viabilizem a espacialização de variáveis socioeconômicas em uma estrutura de representação discreta, matricial, apoiada por classificação de imagens orbitais, que possibilite a reintegração de dados a unidades independentes da unidade de origem.Este trabalho se propõe a fazer essa espacialização da variável censitária população total, no município do Rio de Janeiro, por unidade discreta (pixel), considerando os diferentes níveis de intensidade de ocupação. Está sendo utilizada uma imagem do satélite Landsat-7, do município do Rio de Janeiro. Esta imagem sofreu uma classificação em quatro níveis de intensidade de ocupação e áreas não ocupadas. Com estas informações, será adaptado e aplicado o modelo proposto por Nogueira (2003), no Simpósio de Sensoriamento Remoto. Serão gerados mapas de total da população para os bairros do Rio de Janeiro. Esses mapas serão comparados, considerando a heterogeneidade, quando houver, de ocupação do espaço.
Referências
ABREU, M. de A. (org.) (1992) Natureza e sociedade no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.
CROSTA, A. P. (1992) Processamento Digital de Imagens de sensoriamento Remoto. Campinas – SP. 170p.
IBGE. (2001) Introdução ao Processamento Digital de Imagens. Manuais Técnicos em Geociências, nº 9. Rio de Janeiro: IBGE.
MOREIRA, M. A. (2003) Fundamentos do Sensoriamento Remoto e metodologias de aplicação. Viçosa: UFV.
NOGUEIRA, C. R.; ROCHA, E. M. F. & CRUZ, C. B. (2003) Integração de Variáveis Socioeconômicas em Unidades Ambientais, O Caso da Bacia da Baia de Guanabara. In: ANAIS XI SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO. pp. 983- 986.
PINA, M. F. (2000) Armazenamento dos Dados em SIG In: CARVALHO, M. S.; PINA, M. F. & SANTOS, S. M. Conceitos Básicos de Sistemas de Informação Geográfica e Cartografia Aplicados à Saúde. RIPSA.122p.
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO (2000) Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAC). Mapeamento e Caracterização do Uso das Terras e Cobertura Vegetal no Município do Rio de Janeiro entre os anos de 1984 e 1999. Rio de Janeiro: PCRJ. 75p.
SOUZA, M. L. de. (2000) O desafio metropolitano: um estudo sobre a problemática sócio-espacial nas metrópoles brasileiras. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.