EFICIÊNCIA DA ADUBAÇÃO RESIDUAL COM ROCHAS BRASILEIRAS PARA A CULTURA DA SOJA
DOI:
https://doi.org/10.26512/2236-56562006e39788Palavras-chave:
Glycine max, rochagem, estado nutricional, fertilizante alternativo, fertilizante potássico, fertilizante multinutrienteResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência agronômica residual de rochas como fertilizantes multinutrientes no desenvolvimento e no estado nutricional da soja cultivada em sucessão ao girassol. O experimento foi executado em casa-devegetação, em vasos contendo 3 kg dos solos com características distintas, um Latossolo Vermelho distroférrico (LVdf) e um Neossolo Quartzarênico (NQ). Os tratamentos foram dispostos no esquema fatorial (solos x fontes) e delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Além de uma testemunha não adubada, testaram-se as fontes de potássio, arenito vulcânico, brecha alcalina, carbonatito, biotita xisto, ultramáfica alcalina e a fonte padrão de potássio, cloreto de potássio, aplicadas na dose de 150 mg kg-1 de K2 O por ocasião da semeadura do girassol. Cultivaram-se duas plantas de soja BRS 232 por vaso, as quais foram coletadas no estádio de florescimento pleno para a avaliação da produção de matéria seca da parte aérea, além dos teores de macro e micronutrientes nos tecidos. As rochas ultramáfica alcalina e biotita xisto apresentaram os maiores índices de eficiência agronômica residual para a produção de matéria seca pela soja. As rochas diferem na capacidade de disponibilização de nutrientes às plantas em função da composição mineralógica e apresentam características de fertilizantes multinutrientes, o que deve ser considerado no cálculo de balanço da adubação.
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