GEOGRAFIA MÍTICA DA UMBANDA: USOS E APROPRIAÇÕES SIMBÓLICAS DOS ESPAÇOS URBANOS

Autores

  • Sulivan Charles Barros UNIEURO – Programa de Mestrado em Ciência Política com foco em Direitos Humanos, Cidadania e Estudos de Violência

DOI:

https://doi.org/10.26512/2236-56562007e39787

Palavras-chave:

cidade, terreiro, simbolismo, umbanda

Resumo

Os terreiros afro-brasileiros são considerados como espaços sociais, míticos, simbólicos, onde a natureza e seus fiéis se unem para viver uma realidade diferente daquela que o cotidiano ou a sociedade lhes apresenta como o real, na qual as pessoas que o constituem acreditam. São vistos como lócus da força vital que pode ser conservada, manuseada e transmitida. Suas instalações estão impregnadas do simbolismo religioso e são tidas como extensões da essência vital de suas “entidades” patronas vinculada ao modo de vida urbano, na construção de suas organizações e discursos subalternos e no confronto histórico de suas crenças.

Referências

BARROS, S. C. (2004) Brasil Imaginário: umbanda, poder, marginalidade social e possessão. Tese de Doutorado em Sociologia. Brasília, Departamento de Sociologia, Universidade de Brasília.

BARROS, S. C. (2000) Encantaria de bárbara soeira: a construção do imaginário do medo em Codó/MA. Dissertação de Mestrado em Sociologia. Brasília, Departamento de Sociologia, Universidade de Brasília

BARROS, S. C. (1997) Urbanização e umbanda: o espaço dos homens e o espaço dos deuses. Monografia de Graduação em Geografia. Brasília, Departamento de Geografia, Universidade de Brasília.

BIRMAN, P. (1985) O que é umbanda. São Paulo: Brasiliense [Coleção Primeiros Passos].

BRUMANA, F. G.; MARTÍNEZ, E. G. (1991) Marginália sagrada. Campinas: EDUNICAMP.

ELIADE, M. (1993) Tratado de história das religiões. São Paulo: Martins Fontes.

SILVA, V. G. DA. (1995) Orixás da metrópole. Petrópolis: Vozes.

VAN GENNEP, A. (1978) Ritos de passagem. Petrópolis: Vozes

Downloads

Publicado

01/21/2022

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

GEOGRAFIA MÍTICA DA UMBANDA: USOS E APROPRIAÇÕES SIMBÓLICAS DOS ESPAÇOS URBANOS. (2022). Revista Espaço E Geografia, 10(1), 23-49. https://doi.org/10.26512/2236-56562007e39787