O tópos poético da colmeia: uma leitura filológica e ecolinguística de exemplos medievais e renascentistas

Autores

  • Leonardo Ferreira Kaltner Universidade Federal Fluminense
  • Melyssa Cardozo Silva dos Santos Universidade Federal Fluminense, CAPES

Resumo

O presente artigo apresenta uma leitura crítico-interpretativa, sob a perspectiva ecolinguística, de um tópos poético da Antiguidade Clássica que chegou à Idade Média e à Idade Moderna: a alegoria da colmeia que compara, por um símile, as sociedades humanas com as abelhas. Oriunda do pensamento greco-latino, presente no Egito antigo, essa analogia será tratada na perspectiva de dois textos históricos da tradição cristã ocidental: um sermão medieval português de S. Antônio de Coimbra (1195? – 1231), e um texto poético de S. José de Anchieta (1534 – 1597), escrito no Brasil do século XVI. Nossas reflexões se pautam, por fim, pela visão ecológica da encíclica Laudato Si’ de 2015, que divulga o tema da ecologia no contexto cultural do cristianismo contemporaneamente.

Downloads

Publicado

2025-04-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

O tópos poético da colmeia: uma leitura filológica e ecolinguística de exemplos medievais e renascentistas. (2025). Ecolinguística: Revista Brasileira De Ecologia E Linguagem (ECO-REBEL), 11(1), 46-59. https://periodicostestes.bce.unb.br/index.php/erbel/article/view/58055