O tópos poético da colmeia: uma leitura filológica e ecolinguística de exemplos medievais e renascentistas
Resumo
O presente artigo apresenta uma leitura crítico-interpretativa, sob a perspectiva ecolinguística, de um tópos poético da Antiguidade Clássica que chegou à Idade Média e à Idade Moderna: a alegoria da colmeia que compara, por um símile, as sociedades humanas com as abelhas. Oriunda do pensamento greco-latino, presente no Egito antigo, essa analogia será tratada na perspectiva de dois textos históricos da tradição cristã ocidental: um sermão medieval português de S. Antônio de Coimbra (1195? – 1231), e um texto poético de S. José de Anchieta (1534 – 1597), escrito no Brasil do século XVI. Nossas reflexões se pautam, por fim, pela visão ecológica da encíclica Laudato Si’ de 2015, que divulga o tema da ecologia no contexto cultural do cristianismo contemporaneamente.
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