O cantarolar e o vislumbre da impossibilidade de acesso ao outro em “A dócil”, de Dostoiévski
DOI:
https://doi.org/10.26512/cerrados.v31i58.42037Palavras-chave:
Dostoiéviski, A Dócil, exotopia, exterioridade, alteridadeResumo
Este trabalho se propõe a analisar o processo de subjugação, intentado por meio de um sistema de silenciamento imposto pelo personagem-narrador do texto A Dócil, de Dostoiéviski, contra a jovem órfã que ele tomara por esposa. Partindo dos conceitos bakhtinianos de excedente de visão e exterioridade, destaca-se o momento em que o protagonista percebe o cantarolar da mulher como vestígio de sua subjetividade. O canto existia no mundo concreto e autônomo da heroína, e ele não conseguia alcançar.
Referências
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Tradução de Maria Ermantina Galvão G. Pereira. Martins Fontes: São Paulo, 2000.
BAKHTIN, Mikhail. Problemas da poética de Dostoiévski. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Ed. Forense Universitária. 2008.
DOSTOIÉVSKI, Fiódor. A Dócil. Tradução de Vandim Nikitin. São Paulo: Editora 34, 2003.
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