O Modernismo de Gertrude Stein

racismo e o cubismo literário em “Melanctha” (1909)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/cerrados.v31i59.39532

Palavras-chave:

Plurivocalismo, Gertrude Stein, Three Lives, Melanctha, Bakhtin

Resumo

O presente artigo pretende compreender o funcionamento inter-racial no discurso plurivocálico, do conto “Melanctha”, parte do livro Three Lives (1909), de Gertrude Stein. Por meio da análise objetivou-se identificar essas vozes, como representações da negritude e da branquidade e estabelecer os parâmetros que determinam esses relacionamentos. Como resultados finais, identificamos que “Melanctha” subverte o racismo e transforma-o em um mecanismo de opressão transvestido de opiniões emitidas por personagens negros, a partir do desenvolvimento do Cubismo Literário.

Biografia do Autor

  • Yasmine Louro, UFT/UEMASUL

    Mestre em Letras, com linha de pesquisa em Teoria, Crítica e Comparatismo, pela Universidade Federal do Tocantins - UFT. Pós-graduanda em Literatura em Língua Inglesa pela Faculdade de Educação São Luís. Graduada em Letras Licenciatura em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Literaturas pela Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão - UEMASUL. Participa do GEPLALA - Grupo de Estudos e Pesquisa em Linguistica Aplicada e Literaturas Anglófonas da UEMASUL.

  • Cielo Griselda Festino, UNIP/UFT

    Doutora em literatura indiana de língua inglesa pela USP. Fez um programa de pós-doutorado sobre o conto nas línguas vernáculas da Índia, de autoria feminina, na Universidade Federal de Minas Gerais (2010-2012). É professora de literaturas de língua inglesa na Universidade Paulista, São Paulo e professora colaboradora do programa de Mestrado da Universidade Federal de Tocantins. É membro do projeto temático "Pensando Goa. Uma Biblioteca Singular em Língua Portuguesa" (USP/FAPESP). 

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Publicado

31-08-2022

Edição

Seção

Dossiê - Modernismos e modernidades na literatura e nas artes

Como Citar

O Modernismo de Gertrude Stein: racismo e o cubismo literário em “Melanctha” (1909) . (2022). Revista Cerrados, 31(59), 52-67. https://doi.org/10.26512/cerrados.v31i59.39532