NEM GALÃ APAIXONADO, NEM DAMA TRIUNFAL, NEM FINAL FELIZ: A DISPUTA DE GÊNERO NA COMÉDIA NO HAY COSA COMO CALLAR, DE CALDERÓN DE LA BARCA
DOI:
https://doi.org/10.26512/cerrados.v30i56.34835Palavras-chave:
Comédia de capa e espada, Teatro Século de Ouro, Calderón de la Barca, Dramaturgia.Resumo
Neste artigo[1] retomo a polêmica sobre o pertencimento da obra de Calderón de la Barca, No hay cosa como callar, ao subgênero da comédia de capa e espada, revisando alguns dos argumentos daqueles críticos que sustentam posições a favor e em contra. Refletirei sobre as consequências da introdução do tema da violência sexual em dois aspectos da composição dramática. Em primeiro lugar, ao considerá-lo um evento que impacta estruturalmente na comédia, afetando as características tipológicas dos dois protagonistas, Don Juan de Mendoza e Dona Leonor de Silva, e, em segundo lugar, tratarei de medir o impacto deste evento no decorrer da intriga com seu problemático final feliz, cuja convenção formal se cumpre, ainda que à custa de questionar seu sentido estereotipado.
[1] Traduzido ao português do original inédito por Giovanna de Oliveira França, com revisão linguística de Lucía Montenegro Pico, integrantes do grupo de pesquisa Estudos e Traduções de Teatro Espanhol / UFRJ.
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