LITERATURA INDÍGENA NA ESCOLA: A TEORIA A FAVOR DA PRÁTICA NO ENSINO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/aguaviva.v4i2.23842

Palavras-chave:

Literatura indígena; Teoria; Ensino.

Resumo

Este trabalho objetiva discutir o ensino da literatura indígena, partindo do aporte teórico e metodológico que vem se abrindo para o conhecimento a favor da prática no ensino. A pesquisa bibliográfica revela que, atualmente, tem-se a preocupação com a discussão do tema que vem se expandido nos centros acadêmicos. As pesquisadoras Janice Thiél (2012), Graça Graúna (2013), Sueli de Souza Cagnetti e Alcione Pauli (2015) apresentam estudos acerca da literatura indígena, propostas de formação profissional e prática em sala de aula, com o intuito de levar conhecimento ao acerca do contexto da produção de literatura indígena para que a prática se efetiva ao encontro do objetivo literário, formar leitores mais críticos e aproximar as diferenças com a promoção do respeito. A fim de exemplificar possibilidades de estudo, o artigo apresenta a obra As fabulosas fábulas de Iauraetê (2007) do autor Kaká Werá Jecupé que compõe excelente material de auxílio no ensino e aprendizagem dessa literatura. Adquirir conhecimento a respeito da literatura indígena é relevante para que as práticas de ensino com as obras literárias dessa autoria sejam exploradas de maneira que favoreça seus objetivos.

Biografia do Autor

  • Leila Silvia Sampaio, UNEMAT

    Possui graduação em Letras-Português/Inglês pela Universidade Estadual de Maringá (1997). Pós-graduação em Psicopedagogia pela Faculdade de Selviria (2004). Docente das disciplinas de Língua Portuguesa e Inglesa na Escola Estadual Professora Alzira Maria da Silva desde 2000 e diretora nos anos de 2012 a 2015 na mesma instituição. Atualmente atua em sala de aula como professora de Língua Portuguesa para o ensino fundamental. Aluna de mestrado acadêmico PPGLetras, Unemat, no campus de Sinop.

  • Rosana Rodrigues da Silva, UNEMAT

    Doutora em Letras pela UNESP de São José do Rio Preto (2003). Mestre em Letras pela UFRGS (1997) e graduada em Letras pela UNESP, campus de Assis (1992) Professora efetiva do curso de graduação em Letras, do Mestrado profissionalizante (PROFLETRAS) e do mestrado acadêmico (PPGLetras) , da UNEMAT (Universidade do Estado do Mato Grosso), Campus de Sinop. Tem experiência na área de Literatura Infantil e Juvenil, formação de leitor, teoria do texto poético, literatura brasileira e literatura produzida em Mato Grosso. Integra o grupo Estudos comparativos de Literatura: tendências identitárias, diálogos regionais e vias discursivas. É editora do periódico on line do curso de Letras da Unemat, de Sinop, Revista de Letras Norte@mentos (ISSN 1983-8018), desde 2008.

Referências

ARRUDA, Soraia da Silva. O uso das fábulas no processo de ensino e aprendizagem no ensino fundamental. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/entretenimento/o-uso-das-fabulas-no-processo-de-ensino-e-aprendizagem-no-ensino-fundamental/46948/> Acesso em: 21 fev. 2019.
CAGNETTI, Sueli de Souza; PAULI, Alcione. Trilhas Literárias indígenas para a sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015.
DORRICO, Julie. DANNER, Leno Francisco. CORREIA, Heloisa Helena Siqueira. DANNER, Fernando. (Orgs). Literatura Indígena Contemporânea. Criação, Crítica e recepção. Porto Alegre: Editora FI, 2018.
GRAÚNA, Graça. Contrapontos da Literatura Indígena contemporânea no Brasil. Belo Horizonte: Mazza Edições. 2013.
JECUPÉ, Kaká Werá. As fabulosas fábulas de Iauaretê. São Paulo: Peirópolis. 2007.
THIÉL, Janice. Pele Silenciosa, Pele Sonora: A literatura Indígena em destaque. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012.
Kaka Wera- Encontros de Interrogação/2016. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=6FuZQUlwxV4> . Acesso em: 24 jul. 2018.
As Fabulosas Fábulas de Iauarete. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=DoY3LvvkUYY> Acesso em: 24 jul. 2018.

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Publicado

2019-08-01

Como Citar

LITERATURA INDÍGENA NA ESCOLA: A TEORIA A FAVOR DA PRÁTICA NO ENSINO. Revista Água Viva, [S. l.], v. 4, n. 2, 2019. DOI: 10.26512/aguaviva.v4i2.23842. Disponível em: https://periodicostestes.bce.unb.br/index.php/aguaviva/article/view/23842. Acesso em: 18 jan. 2025.

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