Por uma semântica do patrimônio cultural

Autores

  • Ana Lúcia de Abreu Gomes Universidade de Brasília - UnB

DOI:

https://doi.org/10.26512/rici.v9.n2.2016.2421

Palavras-chave:

Brasil, constituições, patrimônio imaterial, patrimônio cultural, salvaguarda

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir as inflexões semânticas do vocábulo patrimônio ao longo de sua trajetória na proteção de bens culturais no Brasil. A política de proteção dos bens culturais no Brasil se definiu durante parte significativa de sua trajetória em uma dimensão artística e histórica que desvela suas matrizes europeias, especialmente aquelas relacionadas ao campo da conservação e do restauro: de um lado uma corrente que defendia o restauro a qualquer custo, priorizando a dimensão artísticas das obras e de outro a que defendia a trajetória histórica dos bens móveis e imóveis. A ressemantização do vocábulo patrimônio presente na Constituição de 1988 indica um processo de autonomização e apropriação do campo pela sociedade brasileira.

Biografia do Autor

  • Ana Lúcia de Abreu Gomes, Universidade de Brasília - UnB

    Possui Graduação em História pela Universidade Federal Fluminense - licenciatura e bacharelado (1988), Mestrado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1999) e Doutorado em História Cultural pela Universidade de Brasília (2008). Tem experiência na área de História com ênfase em História Social e História Cultural, atuando principalmente nos seguintes temas: imagens e história, Brasil Império e Brasil República, Patrimônio Cultural, Patrimônio Imaterial, História Oral. Durante 20 anos lecionou História nas séries do Ensino Fundamental e Médio, atuando, inclusive, na área do Ensino de Jovens e Adultos. Atuou, igualmente como técnica em História do Instituto do patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Departamento do Patrimônio Imaterial. Atualmente é Professora Adjunta do Curso de Museologia da Faculdade de Ciência da Informação da Universidade de Brasília, tendo sido credenciada em seu Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação para orientação de Mestrado. É professora da Universidade Aberta do Brasil na UnB ministrando aulas sobre metodologia do ensino de História.

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Publicado

2016-04-29

Edição

Seção

Artigos de revisão

Como Citar

Por uma semântica do patrimônio cultural. (2016). Revista Ibero-Americana De Ciência Da Informação, 9(2), 441-459. https://doi.org/10.26512/rici.v9.n2.2016.2421

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