v. 4 n. 2 (2016): Dossiê Capitalismo Cultural

Esse dossiê leva a termo investigações sobreobjetos empíricos muito distintos, semelhantes porque põem emrelevo um novo processo de construção do valor simbólico-materialdos objetos, artefatos, práticas, experiências, gestos, linguagens e códigos. Definitivamente, não é mais possível tratar da construção do valor simbólico apartado ou minimamente distante do valor econômico. A intensa e regular estetização contemporânea da vida, constatada e descortinada por Lipovetsky, os ampliados e infinitosusos da cultura, evidenciados por Yúdice, a competição global pelo licenciamento e controle de toda sorte de conteúdos, analisados por Martel, apenas para citar alguns, assinala que não é mais necessário consumir páginas e páginas para demonstrar o amálgama entre as formas de simbolização e capitalização ou financerização.